António Maia Gonçalves vai coordenar programa de Envelhecimento Ativo

11 de Janeiro 2025

António Maia Gonçalves é o novo coordenador do Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável, anunciou hoje o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que pretende criar uma Estratégia para a Longevidade, onde será integrado o plano.

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, António Maia Gonçalves, de 59 anos, é especialista em medicina interna e medicina intensiva pela Ordem dos Médicos, mestre em Bioética (Universidade de Navarra, Espanha) e doutorado em Bioética (Universidade Católica).

Atualmente é coordenador da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e do Serviço de Medicina Interna na Casa de Saúde da Boavista (CSB), no Porto, onde é também presidente da Comissão de Ética. É ainda coordenador da comissão de ética e deontologia médica da Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos.

Entre 1992 e 1999 foi médico militar do quadro permanente do Exército português, enquanto entre 2012 e 2013 foi membro da comissão para reorganização dos Hospitais Militares, e criação do Hospital das Forças Armadas.

Em 2009 foi diretor de Serviço da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, e, entre 2013 e 2017, foi coordenador do Serviço de Medicina Interna e do Serviço de Cuidados Intensivos do Hospital CUF-Porto.

Já entre 2020 e 2024, foi diretor clínico da UNILABS-Portugal e membro da comissão executiva.

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) tinha adiantado hoje à Lusa que pretende criar uma Estratégia para a Longevidade, na qual irá integrar o Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável.

Numa nota enviada à agência Lusa, o MTSSS garantiu que o plano de ação “está em curso, embora a ser objeto de reavaliação para que possa ser ampliado, tornando-se mais abrangente”.

“Será criada uma estratégia para a longevidade onde o plano se irá integrar. A nova orientação resulta da necessidade de dar uma resposta mais holística, que olhe para a pessoa no seu todo e que a prepare para um envelhecimento com saúde”, justificou o ministério.

E acrescentou que “todas estas questões foram comunicadas ao coordenador do Plano de Ação e Envelhecimento [Nuno Marques] (…) que, entretanto, cessou funções”.

O despacho de cessação de funções foi publicado na quinta-feira em Diário da República, mas com efeitos a 31 de dezembro de 2024, no qual podia ler-se que para o atual Governo “é desejável a definição de um novo Plano”.

Defendia igualmente que com um novo Plano é preciso “também um novo perfil [para] coordenador para imprimir uma nova orientação à coordenação do Plano”.

lusa/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Bolsas Mais Valor em Saúde distinguem quatro projetos inovadores no SNS

Gilead Sciences, em parceria com a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), a Exigo e a Vision for Value, anunciou os vencedores da 4ª edição das Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, iniciativa que distingue projetos inovadores no Serviço Nacional de Saúde (SNS) focados na metodologia Value-Based Healthcare (VBHC). 

Dia Mundial da DPOC: Uma Doença Prevenível que Ainda Mata

No dia 19 de novembro assinala-se o Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), uma condição respiratória crónica que, apesar de ser prevenível e tratável, continua a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade a nível global.

Patrícia Costa Reis: “Precisamos de diagnosticar mais cedo a XLH”

Numa entrevista exclusiva ao HealthNews, Patrícia Costa Reis, gastroenterologista pediátrica, investigadora e professora na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa – Hospital de Santa Maria -, esclarece os mecanismos e impactos da XLH (hipofosfatemia ligada ao cromossoma X). Esta doença genética rara provoca perdas de fósforo, originando raquitismo, deformidades ósseas, dor crónica e fadiga. A especialista destaca a importância do diagnóstico precoce, o papel crucial das equipas multidisciplinares e a mudança de paradigma no tratamento com a introdução de terapêuticas dirigidas.

Menos arsénio na água diminui mortes por cancro e doenças cardíacas

Um estudo recente publicado na revista científica JAMA revela que a diminuição dos níveis de arsénio na água potável está associada a uma redução significativa da mortalidade por doenças crónicas, incluindo cancro e doenças cardiovasculares. 

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights