Em declarações à Lusa, Ricardo Rio (PSD) defendeu que, numa próxima PPP, será preciso “afinar” os cadernos de encargos e corrigir algumas falhas registadas na anterior.
“Houve, por exemplo, algumas assimetrias nas condições para diferentes classes profissionais e é preciso garantir universalidade”, referiu.
O Governo aprovou hoje o lançamento do processo de atribuição de PPP para cinco hospitais, entre os quais o de Braga.
Nesse sentido, e para garantir um processo “aberto, transparente e concorrencial”, o Governo decidiu avançar com a preparação dos cadernos de encargos.
O Hospital de Braga já funcionou durante 10 anos em PPP, um modelo que terminou em 31 de agosto de 2019, numa altura em que a ministra da Saúde era a socialista Marta Temido.
Para o autarca de Braga, a reposição das PPP é o cumprimento de uma promessa eleitoral da Aliança Democrática.
“Sempre defendi o modelo das PPP e, por isso, vejo com bons olhos que o Hospital de Braga regresse a ele. A anterior experiência revelou padrões de excelência de serviço e eficiência económico-financeira, com uma poupança objetiva para o Estado”, enfatizou Ricardo Rio.
Além de Braga, o Governo anunciou ainda PPP para os hospitais de Vila Franca de Xira, Loures, Amadora-Sintra e Garcia de Orta (Almada-Seixal).
Atualmente, o hospital de Cascais é o único que funciona em regime PPP.
NR/HN/Lusa
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