Parceria entre BIAL e OTXL promete acelerar tratamentos para doenças ultra raras

23 de Abril 2025

A BIAL tornou-se membro fundador da Orphan Therapeutics Accelerator, uma biotecnológica sem fins lucrativos criada para relançar o desenvolvimento de terapias promissoras para doenças raras, com foco em tratamentos descontinuados.

A BIAL, empresa biofarmacêutica portuguesa com mais de um século de história e forte aposta na inovação, anunciou hoje a sua entrada como membro fundador da Orphan Therapeutics Accelerator (OTXL), uma organização biotecnológica sem fins lucrativos criada em junho de 2024. A OTXL foi concebida para responder aos desafios da investigação e comercialização de terapias para doenças raras, em particular aquelas cujo desenvolvimento foi interrompido devido a obstáculos financeiros ou de mercado.

Este acordo insere-se numa estratégia global de parcerias, envolvendo empresas biotecnológicas, farmacêuticas, organizações de investigação clínica (CROs), empresas de fabrico farmacêutico (CMDOs) e fornecedores de plataformas baseadas em inteligência artificial. O objetivo central é retomar o desenvolvimento de terapias promissoras que estavam em fase de ensaios clínicos, mas que foram descontinuadas, permitindo que potenciais tratamentos inovadores cheguem a pacientes que deles necessitam.

Como membro fundador, a BIAL terá um papel determinante na seleção, desenvolvimento final e comercialização de vários programas terapêuticos, cujos detalhes serão anunciados nos próximos meses. O financiamento estratégico da BIAL e de outros parceiros permitirá à OTXL iniciar, a curto prazo, dois a três programas para doenças ultra raras com necessidades clínicas não satisfeitas, prevendo-se a expansão para outros projetos à medida que parte das receitas geradas seja reinvestida.

Esta iniciativa reforça o compromisso da BIAL em colaborar com parceiros do setor farmacêutico, biotecnológico, académico e associações de doentes, numa altura em que mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com doenças raras, metade das quais são crianças. Estima-se que existam mais de 11.000 doenças raras diagnosticadas, sendo que 95% ainda não têm tratamento disponível. Apesar dos avanços na medicina genómica, o acesso a terapias eficazes permanece um desafio.

A BIAL, cuja atividade se centra nas neurociências e doenças raras, investe mais de 20% das suas receitas anuais em investigação e desenvolvimento. Com presença em mais de 50 países, a empresa reforça assim a sua missão de levar soluções inovadoras a quem vive com doenças graves, contribuindo para mudar o panorama do tratamento das doenças raras a nível global.

PR/HN/MM

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