![]()
A Associação Portuguesa de Médicos de Família Independentes (APMF) reúne esta terça-feira, 15 de julho, às 10h, com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins. A audiência, solicitada pelo presidente da APMF, António Alvim, visa discutir propostas para resolver a crise de mais de 1,6 milhões de cidadãos sem médico de família em Portugal.
A associação, registada no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social após assembleia constituinte em 22 de maio, defende que a solução passa pela colaboração com médicos de família privados, cuja rede cobre todo o território nacional. Entre as medidas prioritárias destacam-se:
-
Requisição de exames complementares de diagnóstico (MCDTs) pelo SNS para pacientes sem médico de família ou que optem por um médico privado;
-
Implementação de USF Modelo C (Unidades de Saúde Familiar) geridas por médicos independentes;
-
Celebração de convenções de Medicina Geral e Familiar com o SNS.
A APMF argumenta que a atual situação, em que alguns cidadãos têm dois médicos (público e privado) enquanto outros não têm nenhum, é insustentável. A associação propõe que pacientes que escolham um médico privado libertem a vaga no SNS para quem não tem acesso.
A direção da APMF, liderada por António Maria Trigueiros de Sousa Alvim (presidente), inclui Albino Alberto Rodrigues da Costa (vice-presidente), Joaquim Miranda Rocha Lopes (tesoureiro) e os vogais José Augusto Rodrigues Simões, Helena Maria dos Santos Gonçalves Martins Nunes e Fernando Manuel Lopes Zenha.
Além do Ministério da Saúde, a APMF solicitará audiência ao presidente da Ordem dos Médicos, ao Fórum Médico e a grupos parlamentares, reforçando o seu papel como “parceiro social” na definição de políticas de saúde. Os estatutos da associação (Artigo 3º) priorizam a articulação entre o setor privado e o SNS, negociação com subsistemas/seguros, e promoção da liberdade de escolha do médico de família.
PR/HN



0 Comments