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Líderes académicos das Universidades de Surrey, Sussex, Westminster, Canterbury Christ Church e Brighton and Sussex Medical School apelam a uma estratégia colaborativa inédita para combater o suicídio estudantil. Esta iniciativa surge após mais de 1300 estudantes terem morrido por suicídio no Reino Unido na última década, exigindo que instituições, alunos, funcionários, famílias e comunidades unam esforços para criar ambientes universitários mais seguros.
O projeto, financiado pelo Conselho de Investigação Económica e Social (ESRC), realizou diálogos francos com estudantes, pessoal universitário, famílias enlutadas e pessoas com experiência vivida em suicídio. As conclusões revelam falhas críticas: sistemas de apoio difíceis de navegar em crises, falta de formação clara para funcionários, exclusão das famílias nos processos de apoio e necessidade de conversas diretas sobre o tema com os estudantes.
A investigadora principal, Cassie Hazell, da Universidade de Surrey, sublinha: “Os estudantes pedem honestidade. As famílias querem inclusão. Os funcionários necessitam de protocolos confiáveis. Este projeto visa criar um sistema mais forte e compassivo”. O trabalho já gerou recursos visuais — como infográficos e uma animação co-produzida — para disseminar as descobertas.
A longo prazo, a equipa desenvolverá orientações e formação complementares às diretrizes “Suicide Safer”, visando definir claramente o papel das universidades e evitar o isolamento de quem precisa de ajuda. Hazell adianta que esta fase preparatória fundamentará um estudo nacional mais amplo, destinado a criar protocolos baseados em evidências para todo o setor.
Acesso ao projeto:
https://www.surrey.ac.uk/research-projects/who-responsible-making-our-universities-suicide-safe
NR/HN/Alphagalileo



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