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A longa paralisação administrativa dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, que se prolongava desde 2021, chegou hoje ao fim após uma reunião decisiva entre o STEPH e responsáveis governamentais. O encontro, que decorreu em Lisboa, culminou na assinatura de um memorando de entendimento que estabelece um roteiro para a resolução das principais reivindicações da classe.
Rui Lázaro, presidente do STEPH, reuniu com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, e o presidente do INEM, Sérgio Dias Janeiro, numa sessão que marcou um ponto de viragem nas negociações.
Entre os compromissos assumidos, destaca-se a implementação dos protocolos de atuação clínica em falta na carreira dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, com o primeiro a ser implementado ainda durante agosto de 2025 e os restantes até ao final do ano.
O acordo prevê também a continuação das negociações sobre a reorganização do tempo de trabalho e garante o cumprimento dos pressupostos legais durante as faltas ao trabalho, pontos que constituíam reivindicações fundamentais do sindicato.
Para assegurar a continuidade do diálogo, foram já agendadas quatro reuniões adicionais para os meses de setembro e outubro, bem como um encontro ainda esta semana entre o sindicato e a presidência do INEM para acertar detalhes das negociações em curso.
A suspensão da greve, que tem caráter provisório, surge como resposta positiva aos compromissos assumidos pela tutela, marcando uma nova fase no relacionamento entre os técnicos de emergência pré-hospitalar e as entidades governamentais.
NR/HN/Lusa



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