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O Instituto Português de Oncologia de Lisboa iniciou tratamentos com um novo acelerador linear de última geração, reforçando a sua capacidade de resposta no tratamento oncológico. O investimento de 3,2 milhões de euros eleva para sete o número de aceleradores lineares disponíveis na unidade hospitalar.
Eduardo Netto, Diretor do Serviço de Radioterapia do IPO Lisboa, destaca que o novo equipamento, considerado topo de gama entre os aceleradores lineares, vai aumentar a capacidade de tratamentos de radiocirurgia e melhorar o tempo de resposta em tratamentos mais complexos.
O novo equipamento representa um avanço significativo, considerando que metade dos doentes oncológicos necessitam de radioterapia. Destes, 70-75% recebem tratamento curativo e os restantes 25-30% em contexto paliativo.
Uma das principais inovações do equipamento é a capacidade de realizar tratamentos guiados por imagem 4D, monitorizando alvos em movimento, como os induzidos pela respiração. O sistema inclui dispositivos que permitem tratamentos guiados pela superfície do utente e a utilização de máscaras abertas, beneficiando especialmente doentes com claustrofobia ou que necessitam de cuidados simultâneos como oxigenoterapia ou anestesia.
Carla Gonçalo, presidente do Conselho de Administração do IPO Lisboa, enfatiza a importância da modernização dos equipamentos e infraestruturas para garantir a melhoria contínua da resposta aos doentes e a qualidade do trabalho dos profissionais.
Em 2024, o IPO Lisboa realizou mais de 44 mil sessões de tratamento de radioterapia, atendendo doentes de todo o território nacional e dos países africanos de língua oficial portuguesa.
PR/HN



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