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O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, confirmou esta quinta-feira, 04 de setembro, que seis das vítimas do acidente com o elevador da Glória, ocorrido na passada quarta-feira, se encontram em unidades de cuidados intensivos. No total, o SNS recebeu 23 vítimas do descarrilamento, das quais 13 foram classificadas como feridos ligeiros e 10 como feridos graves.
Em conferência de imprensa, Álvaro Almeida precisou que, “infelizmente, um dos feridos graves acabou por falecer”, um caso que ainda se encontra por identificar. Dos nove restantes, seis necessitam de internamento em cuidados intensivos, enquanto os outros três “apresentam uma evolução mais favorável”. Todos os feridos ligeiros, acrescentou, já receberam alta hospitalar.
O diretor do SNS detalhou ainda a composição nacional das vítimas. Os feridos ligeiros são de nacionalidade espanhola, portuguesa, israelita, brasileira, italiana e francesa. Já entre os feridos graves, para além da vítima mortal por identificar, contabilizam-se três portugueses, um alemão, um sul-coreano, uma suíça, uma cabo-verdiana e uma marroquina.
Álvaro Almeida enalteceu a resposta do SNS, afirmando que a rede hospitalar “respondeu como era suposto, num momento difícil, graças à grande disponibilidade dos profissionais de saúde”, que reagiram “imediatamente à chamada”.
Paralelamente, uma fonte do Hospital de Santa Maria, que recebeu oito dos feridos, adiantou que uma criança, que sofreu ferimentos ligeiros, recebeu alta ao final da tarde de quinta-feira, ficando ao cuidado dos familiares.
O acidente com o elevador da Glória, que descarrilou na quarta-feira, provocou 16 mortos e cerca de duas dezenas de feridos. O Governo decretou um dia de luto nacional, que foi cumprido esta quinta-feira. O elevador, gerido pela Carris, é uma icónica atração turística de Lisboa que faz a ligação entre os Restauradores e o Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto.



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