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A diminuição das temperaturas, o aumento da humidade e a permanência prolongada em ambientes fechados criam condições ideais para a proliferação de ácaros do pó e fungos, principais responsáveis pelos sintomas alérgicos respiratórios. Estes fatores tornam os sintomas mais intensos, especialmente em pessoas alérgicas aos ácaros, que sofrem com rinite e, por vezes, asma brônquica, manifestada por falta de ar, pieira e tosse.
Os ácaros vivem principalmente nos quartos, sobretudo nas camas, onde se alimentam de partículas de pele humana. Para reduzir a sua presença, a SPAIC recomenda o uso de capas anti-ácaros para colchões e almofadas, lavar a roupa de cama a temperaturas entre 55 e 60 graus Celsius com uma frequência mínima de 10 a 14 dias, ventilar os quartos em dias secos, utilizar desumidificadores para manter a humidade relativa abaixo de 55% e evitar a presença de carpetes, tapetes e peluches no quarto. Para reduzir a exposição a fungos dentro de casa, sugere-se ventilar zonas escuras e húmidas, usar tintas antifúngicas, evitar plantas de interior e flores secas, limpar cozinha e casa de banho com produtos antifúngicos e não guardar roupas ou calçado húmidos em locais pouco ventilados.
A chegada do outono coincide ainda com o início do ano letivo, momento em que as crianças são expostas a novos ambientes, alérgenos e microrganismos, o que pode desencadear as primeiras manifestações alérgicas. É importante estar atento a sintomas como espirros frequentes, lacrimejo, congestão nasal persistente sem febre, tosse seca noturna, prurido cutâneo ou manchas na pele e problemas gastrointestinais após as refeições, sinais que podem indicar rinite, conjuntivite, asma, dermatite atópica ou alergia alimentar. A vigilância destes sintomas é crucial para um diagnóstico precoce e adequado controlo das alergias nesta época do ano
NR/PR/HN



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