Conversa com Sobrinho Simões marca cerimónia do Prémio de Jornalismo sobre oncologia em Lisboa

26 de Setembro 2025

A 30 de setembro, às 16h30, o Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa recebe a entrega do Prémio de Jornalismo 2024 da Liga Portuguesa Contra o Cancro/AstraZeneca, marcada por uma conversa com Manuel Sobrinho Simões sobre o aumento de casos de cancro em jovens e os desafios da literacia, do SNS e da IA

Na tarde de 30 de setembro, a Reitoria da Universidade de Lisboa abre as portas à comunidade jornalística para a cerimónia do Prémio de Jornalismo 2024 da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), com o apoio da AstraZeneca. A sessão arranca às 16h30, no Salão Nobre, com um café de acolhimento, e promete virar atenções para uma questão que vem inquietando investigadores em vários países: a subida de diagnósticos oncológicos em faixas etárias mais jovens.

Manuel Sobrinho Simões, médico e investigador, cuja carreira de décadas lhe valeu a designação de “o patologista mais influente do mundo” pela revista The Pathologist, senta‑se às 17h20 com a jornalista Lúcia Gonçalves para uma conversa franca sob o mote “Cancro: novas e velhas questões”. O aumento de cancros em idades precoces abre o alinhamento; seguem‑se a literacia em cancro, a resposta do Serviço Nacional de Saúde e o impacto da inteligência artificial. A expectativa não é de conclusões apressadas, mas de apertar o foco em tendências que, por vezes, se perdem no ruído do dia a dia.

A abertura formal, entre as 17h00 e as 17h20, ficará a cargo do reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira, e do presidente da LPCC, Vítor Veloso. A condução da entrega de prémios caberá a Eduardo Marçal Grilo, antigo ministro da Educação e presidente do júri. Em palco, serão distinguidos trabalhos nas categorias de Audiovisual (televisão e rádio) e Imprensa (imprensa e internet), repartindo um montante global de 15.000 euros. Após a breve introdução de Marçal Grilo, está prevista a intervenção dos vencedores — momento habitualmente breve, mas que costuma trazer bastidores do trabalho jornalístico e, às vezes, um rasgo pessoal.

O encerramento junta Rosário Trindade, diretora de Corporate Affairs & Market Access da AstraZeneca, e novamente Vítor Veloso, num fecho que sublinha a parceria entre a associação e a farmacêutica. O evento é aberto à comunicação social, com espaço para recolha de imagens e declarações no local — detalhe logístico que, para as redações, faz diferença.

O prémio, promovido pela LPCC com o apoio da AstraZeneca, procura distinguir reportagens e investigações jornalísticas em oncologia, cobrindo prevenção, diagnóstico, tratamento e desenvolvimento científico. A ideia é simples, embora trabalhosa: reconhecer o papel da imprensa na mediação entre conhecimento técnico e o público, mantendo a conversa viva onde ela importa — nos cuidados, nas escolhas e na vigilância cívica.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro, associação sem fins lucrativos e de utilidade pública, estrutura a sua ação em quatro eixos: apoio ao doente oncológico e família, prevenção primária, prevenção secundária e investigação e formação em oncologia. Hoje, este roteiro institucional cruza‑se com a inquietação científica e com a prática jornalística, num daqueles encontros em que a agenda cerimonial se abre para uma discussão que pede continuidade.

PR/HN

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