LG apresenta monitor cirúrgico 4K com atalhos e failover para blocos operatórios

26 de Setembro 2025

A LG Electronics revelou o monitor cirúrgico 4K 32HS710S, de 31,5'', com modos de imagem independentes por entrada, atalhos de um toque e comutação automática para fonte de backup. O ecrã IPS, compatível com DICOM, oferece PBP/PIP, vidro com optical bonding e proteção frontal IP45, visando fluxo de trabalho mais ágil

A LG Electronics anunciou o 32HS710S, monitor cirúrgico de 31,5 polegadas com resolução 4K (3.840 x 2.160) e um conjunto de opções que procuram encurtar passos no bloco operatório. O equipamento chega com modos de imagem pré-definidos que podem ser ajustados de forma autónoma para cada entrada, permitindo alinhar a saída de diferentes fontes — endoscópios, câmaras, sistemas de navegação — sem regressar constantemente aos menus.

Há pormenores práticos: teclas de atalho dedicadas para alternar, num toque, entre esquemas de ecrã e layouts Picture‑by‑Picture (PBP), inclusive com partilha em quatro janelas, e ainda Picture‑in‑Picture (PIP). A LG sublinha a presença de um sistema de Failover Input Switch, pensado para comutar automaticamente para uma fonte de reserva quando o sinal principal falha, mitigando interrupções numa fase sensível do procedimento.

O painel IPS promete uniformidade cromática em ângulos amplos (178°/178°), brilho típico de 800 cd/m² e cobertura de cerca de 95% do espaço DCI‑P3, além de profundidade de cor de 10 bits e HDR10 (com opção HDR Effect). Cumpre a norma DICOM, requisito habitual em ambientes clínicos para a apresentação consistente de conteúdos de imagiologia. O tempo de resposta é indicado em 5 ms (GtG, modo Faster) e o rácio de contraste típico fica nos 1.000:1, dentro do esperado para IPS com retroiluminação LED.

Na construção, a marca recorre a vidro com optical bonding e revestimentos anti‑glare, anti‑reflection e anti‑fingerprint, de forma a preservar legibilidade sob luz cirúrgica. A frente tem classificação IP45 e a traseira IP32; a resistência a impactos é IK06. O conjunto pesa aproximadamente 9,2 kg e é compatível com braços cirúrgicos e suportes VESA (200×100 mm / 100×100 mm). Pequeno aparte para quem monta tudo às primeiras horas: secar antes de usar e não carregar quando molhado — a nota está lá, e convém lembrá‑la.

A conectividade cobre HDMI, DisplayPort, SDI (3G) e DVI‑D como entradas; há saídas HDMI (Clone Screen) e SDI (3G), úteis para duplicação de sinal para formação ou colaboração em tempo real. O porto USB 3.0 (um upstream, um downstream) junta‑se ao conjunto. Em termos de alimentação, a faixa de entrada vai dos 100 aos 240 Vac (50/60 Hz), com consumo máximo anunciado de 100 W e menos de 0,3 W em DC Off.

No que toca à interação com a imagem, além de PBP e PIP, o 32HS710S inclui Mirror e Rotation, ferramentas práticas quando a orientação do doente, do endoscópio ou do arco em C teima em desalinhar‑se do senso comum. A função Clone Screen aparece como mais um trunfo para formação; ver o mesmo, no mesmo instante, sem labirintos de cabos.

“O nosso foco foi trazer benefícios tangíveis ao fluxo de trabalho das equipas cirúrgicas, para as quais o tempo e a concentração são cruciais”, disse YS Lee, responsável pela área de IT Business na LG Media Entertainment Solution Company. “Com definições de ecrã automatizadas, controlos de um só toque e sistemas de backup fiáveis, procuramos ferramentas que mantenham o foco no cuidado ao paciente.” Sem arroubos, a mensagem encaixa no espírito: menos passos, menos distrações.

A calibragem via LG Calibration Studio está prevista, para quem quiser amarrar o comportamento do painel às políticas internas do hospital. Na prática, é o tipo de detalhe que decide se um monitor entra no bloco ou fica no corredor da formação. E, sim, há HDR; não é a estrela do ato operatório, mas ajuda em fontes de vídeo com maior latitude.

A operação quotidiana ganha, também, com a comutação de ecrã instantânea através das teclas físicas. Para quem já perdeu minutos a saltar por menus em gantt de pixel, é meio caminho andado para reduzir fricção em procedimentos longos. O failover automático, por seu lado, não substitui redundâncias de sala, mas fecha uma peça do puzzle: sinal cai, e o monitor troca de fonte sem pedir licença.

Em Portugal, a LG mantém uma presença consolidada desde 2003, com três áreas de negócio — Media Entertainment Solution, Home Appliance Solution e Eco Solution — e receitas globais do grupo na ordem dos 58,67 mil milhões de euros em 2024 (260 milhões no mercado português).

PR/HN

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