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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem atualmente em formação 180 candidatos a Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH). O dado foi avançado pelo presidente do organismo, Sérgio Janeiro, durante uma Oficina de Reflexão sobre Serviços de Emergência Médica Pré-Hospitalar, que decorreu no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. O concurso público lançado em junho último atraiu 280 candidaturas, tendo o número sido reduzido aos atuais 180 após a fase de provas de conhecimentos, avaliação de condução e análise curricular.
Sérgio Janeiro afirmou esperar que, “no fim, ter o máximo [de TEPH] possível”. O objetivo central desta incorporação, segundo a sua exposição, é dotar as equipas de mais elementos com competências plenas para auxiliar os colegas, o que permitirá aumentar a abrangência do socorro. Uma das preocupações explicitadas passa por “aliviar a enorme carga em horário extraordinário em que o trabalho do INEM ainda está a assente”.
O presidente do INEM abordou também o processo de recrutamento anterior, que visava 200 técnicos. Confirmou que o vínculo foi cessado a alguns formandos durante o período experimental de seis meses, que decorreu até julho, por falta de aproveitamento num dos módulos da formação. “Desses 200, podemos contar com mais de 149 técnicos”, precisou. Esta taxa de aproveitamento, diga-se, é um dado que importa para calibrar expectativas sobre os processos em curso.
Para colmatar as saídas de recursos humanos desse concurso, estão já previstas novas contratações. Trinta novos TEPH, provenientes da mesma bolsa de recrutamento, irão assinar contrato já na próxima semana. No entanto, a moldura legal mudou. Sérgio Janeiro explicou que, fruto de uma revisão da carreira, estes novos profissionais estarão sujeitos a um período experimental de um ano, e não de seis meses como os anteriores. “Portanto, estes 30 irão ser formados e esperemos que tenham sucesso”, salientou, num tom que misturava expectativa com a consciência do rigor exigido.
As vagas do último concurso público, anunciado em junho, estavam predominantemente destinadas à delegação regional de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo, prevendo um ordenado-base inicial de 1.126,7 euros mensais.
NR/HN/Lusa



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