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A empreitada para um novo parque de estacionamento nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) está oficialmente em marcha, depois do lançamento do concurso público pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e pela Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra. A obra, que representa um investimento superior a oito milhões de euros, promete alterar a paisagem e a funcionalidade do campus hospitalar.
A estrutura vai ser erguida no espaço atualmente ocupado pelo campo de jogos, que será desativado. Com uma área de 2.260 metros quadrados distribuídos por quatro pisos, o equipamento terá uma capacidade máxima para 360 viaturas ligeiras. A opção pela verticalização, segundo os promotores, resulta da necessidade de otimizar o pouco espaço disponível no interior do complexo.
Em comunicado divulgado através da agência Lusa, a administração dos HUC enfatizou que o projeto se destina a “reforçar a acessibilidade, a segurança e a mobilidade no maior polo hospitalar do país”. O tom é partilhado pelo presidente do conselho de administração, Alexandre Lourenço, para quem este investimento é “determinante para melhorar a experiência de utentes, familiares e profissionais”. Alexandre Lourenço acrescentou que o objetivo passa por “descongestionar a circulação interna e tornar mais previsível o acesso aos HUC”, um problema antigo que condiciona a daily routine do hospital.
A parceria com o SUCH na execução física da obra foi realçada como um “passo concreto no nosso compromisso de mobilidade e acessibilidade seguras”. Esta colaboração enquadra-se numa estratégia mais ampla de modernização da ULS de Coimbra, que tem vindo a apostar em soluções para os constrangimentos de estacionamento que, há anos, se arrastam. Para além de libertar o estacionamento de superfície, a nova construção foi pensada para criar melhores condições de segurança, nomeadamente na circulação de ambulâncias e peões, tornando o ambiente do campus menos caótico.
A expectativa é que o concurso decorra sem sobressaltos, permitindo o arranque da obra em tempo útil. A conclusão da empreitada, no entanto, ficará dependente dos prazos que forem estabelecidos no caderno de encargos e da própria execução dos trabalhos no terreno, que terão de conviver com a operacionalidade de um hospital que nunca para.
NR/HN/Lusa



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