![]()
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, sobe ao palco do auditório Zulmira Simões na próxima quarta-feira, dia 8 de outubro. A sua presença na Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMUM) em Gualtar, Braga, marca o ponto alto das comemorações de um quarto de século de vida da instituição. A sessão solene, agendada para as 10h00 e com transmissão pública online, quer ser mais do que um mero protocolo.
A manhã será preenchida por um cerimonial que tenta equilibrar a solenidade oficial com o reconhecimento de percursos. Antes dos discursos de Fernando Alexandre, do reitor Rui Vieira de Castro e do presidente da Escola, Jorge Correia Pinto, a organização reservou um momento para os finalistas recentes. Segue-se a entrega de distinções anuais a uma panóplia de elementos da comunidade, desde investigadores a pessoal técnico e estudantes que se tenham destacado. É uma forma de, pelo menos por um dia, juntar sob o mesmo teto a diversidade de funções que sustentam o projeto.
A componente mais descontraída fica a cargo de alunos. Um quarteto do Departamento de Música assegura os interlúdios, enquanto a Tuna de Medicina sobe ao palco no instante do corte do bolo de aniversário. Coincidindo com a data, o Núcleo de Estudantes de Medicina (NEMUM) festeja o seu próprio marco: 22 anos. Para tal, preparou uma exposição e um leque de iniciativas na sala de convívio, num registo inevitavelmente mais informal.
Fundada em 1999, a EMUM construiu um perfil que a coloca nos lugares cimeiros do panorama nacional. A sua engrenagem integra estruturas como o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS/3B’s) e o Centro Clínico Académico (2CA Braga), peças fundamentais de um ecossistema que tenta aproximar o laboratório do doente. Nos últimos anos, a Escola tem vindo a esbater as fronteiras da sua ação, envolvendo-se em projetos de I&D com financiamento internacional e assumindo um papel surpreendente na realização de ensaios clínicos em Portugal, onde é responsável por cerca de um terço do total.
A aposta na qualidade do ensino valeu-lhe selos de reconhecimento global, casos dos certificados “Orpheus” para os seus doutoramentos e “Aspire” pela metodologia educativa e pelo envolvimento discente. A parceria com instituições norte-americanas de peso, como as universidades de Columbia e Thomas Jefferson, alarga os horizontes formativos. E os resultados tornam-se visíveis no sucesso sistemático dos seus graduados nos exames nacionais de acesso à especialidade, onde frequentemente ocupam as primeiras colocações. Um percurso de 25 anos que, agora, recebe a bênção do governo no próprio dia do aniversário.
Mais informação: [https://www.med.uminho.pt]



0 Comments