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A Escola Profissional da Ribeira Grande, em Rabo de Peixe, viu-se obrigada a fechar as portas esta quinta-feira após novos relatos de picadas de pulgas em alunos. O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, confirmou à Lusa que a origem do problema foi identificada: um terreno privado, com uma casa ao abandono e detritos em decomposição, situado mesmo ao lado do estabelecimento de ensino.
A situação é uma repetição do cenário que, no início da semana, já tinha levado ao encerramento precaucional de três escolas naquela vila da costa norte de São Miguel. Desta feita, a equipa de saúde pública, ativada pelo município, conseguiu apontar o dedo ao foco específico que, na segunda-feira, permanecia uma incógnita. “Já temos uma equipa a fazer a limpeza na zona que fica paredes meias com a escola”, assegurou o autarca, sublinhando a natureza urgente da intervenção.
Em contraponto, as escolas Rui Galvão de Carvalho e Luísa Constantina, que partilharam o mesmo problema há dias, mantêm-se agora a funcionar. Tiveram as suas dependências internas alvo de desinfestação e, no passado sábado, a câmara municipal estendeu a ação às vias públicas num perímetro de cerca de 500 metros. Uma medida que, pelo menos nestes dois casos, parece ter surtido o efeito desejado.
Face ao novo foco, a direção da Escola Profissional optou por uma abordagem de cautela, suspendendo a atividade letiva para hoje e para sexta-feira. O tempo considerado necessário para que a operação de desinfestação na área circundante seja concluída sem riscos para a comunidade escolar. Alexandre Gaudêncio mostrou-se confiante na resolução definitiva do problema, uma vez sanada esta origem pontual. “Acreditamos, e a autoridade de saúde concelhia, que depois de sanar o foco toda a situação ficará resolvida”, rematou. A previsão é de um regresso à normalidade e à retoma das aulas na próxima segunda-feira.
NR/HN/Lusa



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