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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 79 anos, possui uma saúde que os seus médicos não hesitam em classificar de excecional. A conclusão consta do relatório completo da avaliação de rotina a que foi submetido na sexta-feira no prestigiado Centro Nacional Médico Militar Walter Reed, um documento que a equipa presidencial tornou público. A par da vacinação contra a gripe e da administração de uma dose de reforço contra a covid-19, os clínicos realçam um dado particular: a sua idade cardiovascular situa-se catorze anos abaixo da sua idade cronológica, um indicador que surpreendeu pela positiva.
O texto, que detalha os resultados de uma bateria de exames, é perentório ao afirmar que o mandatário “mantém uma saúde excecional, mostrando um desempenho cardiovascular, pulmonar, neurológico e físico excecional”. Esta robustez, lê-se ainda, coloca-o em plenas condições para enfrentar a intensa agenda diplomática que tem pela frente, começando com uma deslocação iminente ao Médio Oriente. Trump envolve-se pessoalmente nas negociações de um frágil acordo de paz entre Israel e o Hamas, uma missão que exige deslocações longas e reuniões maratonas.
É inegável que o tom do documento é francamente positivo, pintando um quadro de vigor físico notório para um homem que se aproxima dos oitenta anos. No entanto, há sempre outro lado da moeda. Este otimismo clínico esbarra no cepticismo de alguns setores da comunicação social e de analistas políticos, que há muito alimentam reservas sobre o verdadeiro estado de saúde do líder. A sua idade avançada e uma história de fatores de risco cardiovasculares são apontadas como motivos para se encarar estes relatórios com uma pitada de sal. Mesmo assim, a imagem que a Casa Branca quer projetar é a de um presidente forte e capaz, um retrato agora sustentado por um carimbo médico oficial. O relatório está acessível no portal da instituição para quem quiser consultar os pormenores mais técnicos.
NR/HN/Lusa



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