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Apesar da inflação médica em Portugal ter desacelerado de 12% em 2024 para 8% em 2025, com projeção de 7% para 2026, o custo dos seguros de saúde continua a pressionar os orçamentos empresariais. Para gerir este impacto, 70% das empresas já procederam a reajustes nas suas apólices, recorrendo a medidas como o aumento dos copagamentos, a inclusão de novas coberturas ou a revisão dos plafonds, com o objetivo de maximizar o retorno do investimento em benefícios.
Entre as principais inovações do setor destaca-se o benefício fiscal que permite às empresas uma majoração de 20% em IRC sobre os gastos com seguros de saúde. A regulação também evolui com o lançamento do Seguro de Saúde Padrão pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), que coloca um forte enfoque na medicina preventiva e no tratamento de doenças graves. A digitalização tem um papel crescente, evidenciado pelo forte crescimento da telemedicina, que contribui diretamente para a redução de custos.
No que respeita à gestão de talento e à experiência dos colaboradores, verifica-se uma crescente expectativa por benefícios flexíveis e personalizados, com especial atenção à saúde mental e ao bem-estar financeiro. A aposta em medicina preventiva é outro eixo estratégico, com iniciativas focadas em check-ups, literacia em saúde e deteção precoce, respondendo à maior complexidade e diversidade das doenças atuais.
O Barómetro reforça que as empresas procuram equilibrar a necessidade de controlar custos com a oferta de pacotes de benefícios competitivos para atrair e reter talento, sublinhando a importância crescente da saúde mental, da prevenção e da digitalização como pilares estratégicos para o futuro do setor.
NR/PR/HN



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