Braga acolhe mestrado para gestores de saúde

15 de Outubro 2025

A 38ª edição do Executive Master em Gestão e Administração em Saúde inicia-se a 17 de outubro de 2025 no Hospital de Braga. Resulta de uma parceria entre a ULS Braga e a CESPU, visando capacitar profissionais para os complexos desafios do setor

Braga vai ser, a partir de outubro do próximo ano, a sala de aula para uma nova fornada de gestores hospitalares. A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga acolhe a 38ª edição do Executive Master em Gestão e Administração em Saúde, uma iniciativa da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) que se instala nas instalações do Hospital de Braga, aproveitando o protocolo que une as duas entidades.

O arranque do curso está marcado para 17 de outubro de 2025, estendendo-se até outubro de 2026. O calendário foi desenhado para acomodar a vida profissional dos participantes, com sessões a acontecerem quinzenais, às sextas-feiras e aos sábados. Esta é uma aposta clara na formação de alto nível, um trato finalístico que a CESPU e a ULS Braga entendem como crucial para elevar a qualidade da prestação de cuidados. O mestrado, já acreditado pelas Ordens dos Enfermeiros, Psicólogos, Farmacêuticos e Nutricionistas, tem como público-alvo profissionais que já exercem funções de chefia ou que aspiram a fazê-lo, reconhecendo a gestão como uma peça-chave no seu percurso.

O programa não se esgota na teoria. A ideia é mesmo mergulhar os formandos na realidade complexa e mutável dos sistemas de saúde atuais. A digitalização acelerada, a intrusão — ou a oportunidade — da inteligência artificial e a necessidade premente de gerir recursos com um olho na sustentabilidade financeira e outro no valor para o utente exigem, dizem, um novo tipo de líder. Um líder que não se intimida com a volatilidade dos contextos e que consiga traduzir dados em decisões acertadas. A componente prática é, por isso, a espinha dorsal de uma formação que quer fomentar uma visão estratégica e a capacidade de inovar por dentro, melhorando os serviços de forma contínua. É esta mescla de conhecimentos, este cruzamento de saberes, que se espera que resulte em profissionais mais capazes e instituições mais resilientes. O setor, público ou privado, parece pedir nada menos que isso.

PR/HN

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