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Num contexto em que a alimentação se afirma como pilar do bem-estar, o corpo docente de Ciências da Nutrição da Atlântica – Instituto Universitário aproveita a efeméride de 16 de outubro para sublinhar a relevância de escolhas diárias conscientes. A coordenadora da licenciatura, Susana Arranhado, defende que a opção por frutas e hortícolas da época constitui um passo decisivo. “São mais frescos, nutritivos e saborosos, exigindo menos recursos no seu cultivo e transporte. Além disso, a natureza dá-nos os alimentos que precisamos na altura certa, como é o caso das laranjas – fruto tipicamente dos meses mais frios”, observa.
A equipa não esquece a relevância de planear as refeições, medida que assegura variedade e inibe o desperdício. Paralelamente, aconselha a preferência por alimentos frescos e pouco processados. Susana Arranhado realça que “quanto mais simples e natural forem os alimentos, mais ricos são em nutrientes, contribuindo para uma melhor saúde; ou seja, o ideal é descascar mais e desembalar menos”. A nutricionista chama ainda a atenção para as vantagens dos cereais integrais e das leguminosas, fontes ricas em fibra e proteína vegetal, que garantem energia mais duradoura e diversidade no prato.
Outro ponto que mereceu enfoque foi o combate ao desperdício alimentar. Os especialistas incentivam o aproveitamento integral dos produtos, citando cascas e talos de vegetais, cheios de nutrientes e úteis para enriquecer caldos.
Por fim, a hidratação correta, privilegiando a água, foi tida como essencial. Com a aproximação do tempo frio, admite-se a complementação com chás ou infusões.
O Dia Mundial da Alimentação, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, comemora-se desde 1981 e envolve mais de 150 países. A edição atual, sob o lema “De mãos dadas para uma alimentação melhor e um futuro melhor”, visa alertar para questões nutricionais e alimentares.
PR/HN



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