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De acordo com a informação disponibilizada, não houve uma demissão formal de Sérgio Janeiro, que ocupava o cargo em regime de substituição desde julho de 2024, por um período de 60 dias. O concurso para a presidência do INEM foi aberto a 6 de janeiro de 2024, tendo sido interrompido devido à convocação das eleições legislativas antecipadas em maio, situação que impediu a designação de cargos superiores até à investidura do novo Governo, conforme estipulado no Estatuto do Pessoal Dirigente.
O processo de seleção foi concluído em 19 de janeiro, após um primeiro concurso que não reuniu candidatos suficientes. Embora o Ministério da Saúde não tenha confirmado oficialmente o nome do sucessor de Sérgio Janeiro, sabe-se que será um dos outros dois candidatos validados pela CReSAP, Nélson Pereira ou Luís Cabral.
Luís Cabral, especialista em medicina de urgência e emergência e em anestesiologia, é atualmente diretor clínico do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, onde também exerce funções como médico regulador e formador. A sua possível nomeação tem gerado algumas críticas por parte do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que manifestou preocupações relativamente ao impacto desta escolha no setor, apontando diferenças significativas entre o sistema utilizado nos Açores e o do continente, bem como críticas a auditorias recentes do Tribunal de Contas sobre o sistema açoriano.
O Ministério da Saúde mantém-se reservado quanto à identidade do novo presidente do INEM, limitando-se a garantir que Sérgio Janeiro não continuará no cargo, deixando em aberto a escolha entre Nélson Pereira e Luís Cabral. A decisão definitiva deverá ser comunicada nos próximos dias, concluindo assim um processo que se arrastava desde o início do ano e que tem sido acompanhado com atenção pelos profissionais do setor.
lusa/HN



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