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“Neste momento que estamos falando já existe, o dinheiro está desembolsado e se reflete na plataforma financeira do hospital”, disse o porta-voz do HCB, Bonifácio Cebola, justificando a situação com problemas “burocráticos” relacionados com as unidades de origem destes profissionais e nas transferências do Governo.
Em causa está a falta de pagamento das horas extraordinárias à classe há mais de dois anos e meio, referentes às urgências médicas, alegadamente por indefinição sobre a entidade que o deveria fazer, por serem deslocados de outros hospitais.
Os médicos residentes do HCB tinham anunciado a paralisação do trabalho extraordinário, por tempo indeterminado, a partir deste sábado, até ao pagamento das horas extras em atraso. Contudo, o hospital pagou uma parte da dívida pelo que ainda se aguarda uma decisão destes profissionais sobre a retoma da paralisação.
Antes do início desta greve, estes profissionais explicaram que o grupo, constituído por cerca de 60 médicos, não pretendia realizar uma greve e sim paralisar nas urgências e as horas extras, trabalhando de segunda à sexta-feira, das 07:30 às 15:30, exceto feriados, fins de semana e noite.
A falta de pagamentos inclui também, apontaram anteriormente os médicos, as rondas aos finais de semana, feriados e outras atividades realizadas fora do horário normal de expediente, o que, para os médicos, leva ao “desgaste físico, emocional e económico”, além do cansaço social, causado pela “carga das urgências”, que podem durar um dia inteiro.
lusa/HN



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