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A Ordem dos Médicos colocou a sua ênfase na necessidade de consolidar e reforçar o Instituto Nacional de Emergência Médica, num momento de mudança na sua liderança. O bastonário Carlos Cortes não esconde a apreensão com eventuais ruturas, considerando fundamental manter um INEM “eficaz, fiável e estável”, que define como a verdadeira linha da frente do Serviço Nacional de Saúde.
“Temos total disponibilidade para colaborar e ajudar a reforçar o INEM, de forma a garantir o melhor socorro às populações”, afirmou Cortes, cuja declaração surge numa altura em que o cargo de presidente, até aqui ocupado interinamente por Sérgio Janeiro, deverá ser assumido por Luís Cabral. A escolha de Cabral, que conta com o aval da CReSAP pelo seu “reconhecido mérito e experiência”, é encarada pela Ordem como uma oportunidade para travar a instabilidade que considera prejudicial.
A instituição não esquece o trabalho de Sérgio Janeiro, a quem reconhece “dedicação exemplar e espírito de missão” durante um período de grande exigência. Mas o foco está agora no futuro, com a expectativa de que o novo presidente possa contar com o empenho dos médicos para fortalecer a resposta do sistema de emergência. Investir, qualificar os recursos humanos e assegurar padrões elevados de segurança clínica são, no entender da Ordem, prioridades nacionais que não admitem compassos de espera.
Num tom que mescla a oferta de colaboração com um alerta sobre os riscos da descontinuidade, Carlos Cortes deixou claro que a Ordem estará sempre disponível, através dos seus órgãos, para contribuir ativamente. “O INEM precisa de estabilidade, não de instabilidade, e do esforço conjunto de todos para cumprir a sua missão essencial”, rematou, formulando os votos de um mandato profícuo para Luís Cabral, cuja tarefa se adivinha particularmente complexa.
NR/HN/Lusa



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