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Segundo também a Rede de Notícias Quds, ligada ao grupo islamita Hamas, citada pela agência noticiosa EFE, as vítimas chegaram ao Hospital Nasser de Khan Yunis após o ataque, que ocorreu por volta das 09:00 hora local (06:00 em Lisboa).
Este mesmo meio de comunicação afirmou que uma segunda pessoa sucumbiu aos ferimentos e morreu, embora o Ministério da Saúde do Hamas tenha indicado à EFE que, por enquanto, os seus registos se limitam a uma vítima mortal.
Abasan al-Kabira está dentro da “linha amarela”, a demarcação fixada até à qual o exército israelita se retirou em Gaza quando o cessar-fogo entrou em vigor.
Entre esta linha e a fronteira entre Gaza e Israel estende-se um perímetro que abrange pouco mais de 50% da Faixa e que continua sob controlo militar israelita.
O acordo assinado pelo Hamas e Israel estabelece que a trégua abrange toda a Faixa de Gaza e que o exército israelita deve retirar-se até à “linha amarela”, mas isso não significa que os habitantes de Gaza não possam aceder a esse território nem que o cessar-fogo não se aplique nele, embora Israel tenha invocado a legítima defesa e as ameaças às suas tropas para disparar contra palestinianos nessa zona.
Mais de 93 habitantes de Gaza morreram na Faixa de Gaza devido a ataques israelitas entre 11 de outubro, dia em que o cessar-fogo entrou em vigor, e domingo, de acordo com a contagem do Ministério da Saúde.
Pelo menos 43 perderam a vida em tiroteios e ataques aéreos pelas tropas, geralmente por cruzarem a linha amarela.
Os restantes, cerca de 45, morreram no domingo passado, quando Israel retomou durante um dia os bombardeamentos ao longo de Gaza em retaliação por uma escaramuça entre as tropas e supostos milicianos do Hamas em Rafah (sul).
O Ministério da Saúde do Governo do Hamas em Gaza afirmou ainda que, ao longo do domingo, os hospitais de Gaza receberam oito cadáveres recuperados pelos socorristas entre os escombros ou em locais de difícil acesso.
Com eles, a instituição elevou nesta segunda-feira o número total de mortos desde outubro de 2023 para 68.527, enquanto o número de feridos subiu para 170.395.
O Ministério da Saúde também indicou no seu boletim que, dos 195 corpos de palestinianos que Israel devolveu a Gaza como parte do acordo de trégua, apenas 72 puderam ser identificados pelas famílias devido à falta de instrumentos adequados nos hospitais do enclave.
lusa/HN



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