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Dados recentes indicam que, em Portugal, foram diagnosticados mais de seis mil novos casos em 2022, tornando o cancro do pulmão o quarto tipo de cancro mais comum no país, mas o mais fatal, com mais de cinco mil mortes registadas. Globalmente, este tipo de cancro foi o mais diagnosticado em 2022, com cerca de 2,48 milhões de novos casos e 1,8 milhões de óbitos, e as previsões apontam para um aumento significativo destes números até 2050.
A apresentadora Júlia Pinheiro associou-se à Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, numa campanha apoiada pela Accord Healthcare, para alertar a população para os sinais de alerta do cancro do pulmão. Júlia Pinheiro destacou que muitos sintomas, aparentemente banais, devem ser levados a sério, pois a deteção precoce pode fazer a diferença entre um diagnóstico em fase inicial ou avançada. Os sintomas mais frequentes incluem tosse persistente, falta de ar, presença de sangue na expetoração, febre, fadiga e perda de peso inexplicável.
Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale, sublinhou o impacto devastador do cancro do pulmão nos doentes e nas suas famílias, referindo que esta é uma das formas mais agressivas de cancro e que afeta não só a saúde física, mas também o bem-estar emocional e a qualidade de vida. A responsável apelou para a necessidade de a sociedade compreender a gravidade da doença e a importância de atuar preventivamente. Isabel Magalhães salientou ainda que o estigma associado ao cancro do pulmão, muitas vezes relacionado com o tabagismo, não deve impedir que as pessoas procurem ajuda médica e participem nos rastreios que se esperam vir a ser disponibilizados em breve.
A deteção precoce é apontada como a intervenção mais eficaz para salvar vidas e para reduzir a pressão sobre os sistemas de saúde a longo prazo. Estima-se que o cancro do pulmão representará um custo económico global superior a três mil milhões de euros entre 2020 e 2050. Para além da deteção, a prevenção passa pela adoção de estilos de vida mais saudáveis, como deixar de fumar ou nunca começar, evitar o fumo passivo e a exposição a substâncias tóxicas, e manter hábitos que fortaleçam o sistema respiratório. É importante destacar que o cancro do pulmão não afeta apenas fumadores, pois pessoas que nunca fumaram também podem desenvolver a doença, pelo que a vigilância dos sinais de alerta é fundamental para toda a população, independentemente do historial de tabagismo.
A Pulmonale é uma associação sem fins lucrativos que reúne profissionais de saúde, doentes e público em geral, com foco na literacia em saúde, prevenção e diagnóstico precoce, bem como no acesso equitativo a tratamentos adequados e oportunos. A Accord Healthcare, empresa farmacêutica global com presença na Europa desde 2008, tem vindo a investir no desenvolvimento de medicamentos genéricos, biossimilares e moléculas inovadoras, especialmente na área da oncologia, estando presente em 45 países europeus e fornecendo medicamentos a cerca de 85 países em todo o mundo
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