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A Segurança Social acumulou um excedente de 4.745,4 milhões de euros no final de setembro, um valor que compara com os 4.308,3 milhões de euros registados em idêntico período de 2024. Os números, hoje conhecidos, constam da síntese de execução orçamental da Entidade Orçamental.
Esta trajectória positiva, que já se vinha a desenhar, acentua-se quando comparada com o excedente de 4.408,4 milhões de euros apurado até agosto. Ou seja, só no nono mês do ano, a conta da Segurança Social engordou em mais 337 milhões.
Do lado das receitas, a soma efectiva ascendeu a 33.434,5 milhões de euros. Já a despesa efectiva fixou-se nos 28.689,1 milhões. Uma leitura mais fina do documento permite identificar movimentos opostos em rubricas específicas. As transferências associadas ao Plano de Recuperação e Resiliência, vindas de Bruxelas, dispararam 51,1%. Paralelamente, o estado teve de suportar um acréscimo de 42,6% nas despesas com o Complemento Solidário para Idosos, um peso que reflecte o envelhecimento da população.
Noutra frente, e num sinal de que alguns dos ventos excepcionais estão a amainar, as despesas com o Rendimento Social de Inserção recuaram 3,9%. Mas a quebra mais expressiva, quase um tombo, verificou-se nas medidas ligadas à pandemia de covid-19. Estas linhas de apoio, agora maioritariamente extintas, sofreram uma contração de 74,1% face a 2024, o que também ajuda a explicar o bónus demográfico no saldo global.
NR/HN/Lusa



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