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A secretária regional da Saúde e Segurança Social dos Açores, Mónica Seidi, afirmou esta quinta-feira que as nomeações para a Unidade de Saúde da Ilha de São Jorge apenas avançarão após a conclusão de uma alteração à orgânica da instituição. A governante, que falava aos jornalistas à margem de um evento no Hospital de Ponta Delgada, não adiantou prazos concretos para a conclusão do processo, mas garantiu que o funcionamento da unidade está assegurado.
Segundo Seidi, a mudança na estrutura orgânica carece de aprovação em Conselho de Governo. “Não faria sentido estar a fazer duas nomeações de seguida para a mesma unidade de saúde de ilha”, justificou, referindo-se à sequência de eventos planeada. A tutela assegura que, entretanto, foram tomadas as providências necessárias para que os poderes de decisão, particularmente os do presidente, não fossem comprometidos durante este período de interregno.
Esta demora, que se prolonga há cerca de nove meses sem uma administração titular para a estrutura de saúde jorgense, tem sido alvo de críticas por parte do PS/Açores. O maior partido da oposição questionou publicamente o executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM) na passada terça-feira, alertando que a situação “tem vindo a prejudicar a coordenação e o normal funcionamento dos serviços de saúde na ilha”.
Num outro dossiê pendente, o do Comissariado dos Açores para a Infância, Mónica Seidi foi mais perentória nos prazos. A secretária prometeu para a próxima semana o anúncio de um novo presidente para o organismo, atualmente sem líder e sem uma equipa técnica multidisciplinar estável. “É uma situação que na próxima semana estará resolvida”, garantiu, respondendo às sérias preocupações manifestadas pelo grupo parlamentar socialista sobre o atual funcionamento da entidade criada para promover e proteger os direitos das crianças e jovens na região.
NR/HN/Lusa



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