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Já alguma vez pensou na quantidade de informação que um hospital gera? Desde radiografias a ressonâncias magnéticas, cada exame médico produz dados cruciais para o diagnóstico e tratamento. O desafio? Gerir este volume crescente de informação de forma eficiente, e garantir que os médicos têm acesso rápido e seguro ao que precisam, sem que os custos disparem.
O segredo reside numa organização inteligente dos dados. Imagine uma biblioteca gigantesca, mas perfeitamente organizada. É assim que a gestão de dados médicos está a evoluir. Em vez de ter tudo misturado, a informação é categorizada com base na importância e frequência de uso. O que é urgente e recente fica guardado num ’arquivo’ de alta velocidade, para que os médicos possam aceder imediatamente a diagnósticos críticos, como se fossem os livros mais populares, sempre à mão.
O que é importante, mas não precisa de ser acedido a todo o segundo, vai para um nível intermédio, que equilibra o custo com a disponibilidade, como os livros que podem esperar um pouco mais, mas que ainda são facilmente acessíveis. E os dados mais antigos, o histórico do paciente, são armazenados de forma segura, tanto localmente como na Cloud.
Isto garante que a informação está sempre disponível, mesmo em emergências, e de uma forma que otimiza os custos. Esta estratégia de ‘arrumação’ não só acelera o acesso à informação como também reduz a complexidade e os custos de gestão. É como ter um sistema de arquivo que se adapta às necessidades do hospital, em tempo real.
Para tornar tudo isto possível, a aposta recai numa combinação de tecnologias de ponta. Utilizam-se Qumulo com HPE, uma solução de armazenamento de dados que combina o software de sistema de arquivos distribuído da Qumulo com o hardware de servidor e armazenamento da Hewlett Packard Enterprise (HPE).
Em termos mais simples, é uma forma de as empresas armazenarem e gerenciarem grandes volumes de dados não estruturados (como arquivos de vídeo, imagens, documentos, etc.) de forma eficiente, escalável e com alto desempenho. Tal como os restantes componentes da arquitetura, o Qumulo com HPE baseia-se numa estrutura de crescimento em escala horizontal, o que possibilita uma expansão modular, contínua e sem interrupções nos serviços em funcionamento.
Isto para os dados mais recentes e frequentemente acedidos, pois garantem velocidade e capacidade de expansão. Já o Dell PowerScale Isilon Archive, também baseado numa estrutura de crescimento em escala horizontal é uma solução de armazenamento de arquivos locais de longo prazo, pois mantém a segurança e a integridade dos dados.
Além disso, permite a expansão do seu volume para a Cloud através de funcionalidades como o CloudPools, que integram de forma transparente com o Microsoft Azure, garantindo que o arquivo histórico pode crescer com as necessidades do Hospital.
E a Microsoft Azure, a Cloud, oferece um arquivo histórico flexível e seguro, pronto para crescer com as necessidades de qualquer instituição. O melhor de tudo é que tudo isto se integra perfeitamente com os sistemas PACS (Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens) já existentes, o que garante uma transição suave e sem interrupções no atendimento.
Um dos aspetos mais impressionantes desta nova arquitetura é a capacidade de crescer e evoluir sem nunca parar. Num hospital, onde cada segundo conta, não se pode dar ao luxo de ter sistemas offline para atualizações. Graças à modularidade destas soluções, é possível adicionar novos recursos, atualizar equipamentos ou migrar dados sem qualquer impacto nos serviços em funcionamento.
Isto significa que a informação médica está sempre disponível, o que garante a segurança do paciente e a eficiência dos cuidados. É como fazer a manutenção de um carro enquanto ele continua a andar na estrada. Esta modernização não é apenas uma questão técnica; tem um impacto direto e positivo em todos nós. Resulta em diagnósticos mais rápidos, pois os médicos acedem às imagens de forma quase instantânea. Há uma redução do risco operacional, já que sistemas mais robustos significam menos falhas e maior continuidade de serviço. O controlo de custos é otimizado, pois uma gestão inteligente dos dados liberta recursos para outras áreas importantes.
A privacidade é garantida, com total conformidade com as normas do RGPD. E, finalmente, promove um crescimento sustentável, com uma infraestrutura que cresce com as necessidades, sem a necessidade de grandes e dispendiosas reestruturações futuras. Esta abordagem não é apenas uma atualização tecnológica; é uma transformação estratégica. É um modelo de como os hospitais podem e devem gerir a informação médica para garantir a excelência clínica, a continuidade dos serviços e uma gestão inteligente dos recursos.
Ao combinar soluções interoperáveis e escaláveis e com crescimento horizontal é possível construir uma infraestrutura resiliente, eficiente e preparada para os desafios futuros do setor da saúde. É um passo crucial para garantir que a tecnologia está verdadeiramente ao serviço da nossa saúde, tornando-a mais rápida, mais segura e mais inteligente para todos.


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