O candidato, apoiado pelo Partido Socialista, apelou à necessidade urgente de encontrar soluções concretas para os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), enfatizando que não se pode aceitar que situações dramáticas se tornem o “novo normal”.

Durante uma visita a uma loja de produtos portugueses em Bruxelas, António José Seguro destacou a importância de garantir o acesso a consultas médicas e intervenções cirúrgicas num prazo razoável, criticando a atual organização das urgências, que nem sempre estão abertas ao fim de semana. Segundo o candidato, a qualidade do acesso aos cuidados de saúde em Portugal tem vindo a piorar, especialmente para os cidadãos com menos recursos, o que exige o compromisso de todos os responsáveis políticos para encontrar respostas imediatas e sustentáveis.

Seguro propõe a criação de um pacto plurianual com orçamento definido independentemente dos governos em funções, que permita resolver tanto as emergências do sistema como as necessidades a longo prazo, assegurando a sustentabilidade do SNS e a promoção do acesso aos diferentes serviços de saúde.

Esta posição surge num contexto agravado pela morte recente de uma mulher grávida, com 38 semanas, que foi enviada para casa apesar de apresentar sinais de hipertensão, vindo a falecer horas depois em paragem cardiorrespiratória no Hospital Amadora-Sintra. A crise no setor da saúde em Portugal tem merecido crescente atenção pública e política, com várias polémicas recentes que preocupam o candidato.

António José Seguro terminou hoje a sua visita à diáspora portuguesa na Europa, que incluiu passagens por Zurique, Genebra, Paris e Luxemburgo, numa iniciativa ligada à sua campanha presidencial

lusa/HN