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A reunião centrou-se na transição e nos efeitos remuneratórios relacionados com a aquisição do grau de Consultor, destacando o incumprimento da lei que regula a carreira médica, especialmente no Hospital das Forças Armadas (HFAR), nos polos do Porto e de Lisboa.
A FNAM denunciou que existem médicos civis com o grau de Consultor que deveriam estar enquadrados na categoria de Assistente Graduado, mas que continuam a receber o vencimento correspondente à categoria de Assistente. Esta situação foi qualificada pela FNAM como uma “injustiça flagrante” e uma violação do direito à progressão na carreira. A Federação reafirmou ainda a necessidade urgente de iniciar a revisão do Acordo Coletivo de Trabalho que abrange estes profissionais.
O Secretário de Estado Álvaro Castelo Branco mostrou-se disponível para avaliar a situação e apresentar uma resposta à FNAM.
A FNAM salientou que, numa altura em que o Governo de Luís Montenegro prepara cortes no Serviço Nacional de Saúde, mas anuncia reforços significativos no investimento em Defesa, com o objetivo de atingir 2% do PIB em despesas militares e um aumento de mil milhões de euros, é essencial que os médicos civis que servem o país nas estruturas militares vejam o seu trabalho valorizado e respeitado.
A Federação alertou que, sem progressão na carreira e sem condições justas, estes médicos acabam por abandonar o HFAR, exigindo com firmeza a valorização da carreira médica e a justiça salarial para os médicos, incluindo aqueles que exercem funções sob a tutela do Ministério da Defesa Nacional.
A Comissão Executiva da FNAM, liderada por Joana Bordalo e Sá, emitiu esta posição no dia 5 de novembro de 2025
NR/FNAM/HN



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