Segundo a agência de notícias espanhola EFE, as maiores taxas de mortalidade verificaram-se em Moscovo (97 mortes), seguida de São Petersburgo (70) e da região de Moscovo (53).
O novo recorde de mortes diárias é o terceiro registado esta semana na Rússia, onde, de acordo com dados oficiais, desde o início da pandemia já morreram 254.167 pessoas de Covid-19, embora as estatísticas oficiais sobre o excesso de mortes no mesmo período são quase o dobro.
As autoridades russas atribuem o forte aumento do número de mortes e de contágios à agressividade da variante Delta, à falta de cumprimento rigoroso das regras sanitárias por parte de muitos cidadãos e, acima de tudo, à baixa taxa de vacinação no país.
Até ao momento, apenas cerca de 58 milhões de cidadãos têm a vacinação completa, o que faz com que a imunidade coletiva atinja somente 49% da população dos 80% que as autoridades pretendem.
Perante o agravamento da situação epidémica, o Governo enviou ao parlamento um projeto de lei que introduza a obrigatoriedade da utilização do passe sanitário nos locais públicos e nos transportes.
A iniciativa visa a atribuição de passes sanitários a pessoas vacinadas, que ultrapassaram a Covid-19 e àquelas que tiveram recentemente teste de PCR negativo.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.078.208 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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