Angola fecha fronteiras com sete países africanos a partir de 01 de dezembro

28 de Novembro 2021

Angola vai encerrar fronteiras com sete países africanos - África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Maláui, Moçambique, Namíbia e Zimbabué - a partir de 01 de dezembro, para tentar conter a propagação da nova variante do vírus da covid-19.

A medida foi hoje anunciada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, segundo o qual fica suspensa temporariamente a entrada de cidadãos provenientes destes países, por qualquer via, a partir de 01 de dezembro.

A medida não abrange cidadãos nacionais que eventualmente possam regressar, embora as ligações aéreas fiquem suspensas a partir dessa data, acrescentou o ministro, indicando que será necessário observar uma quarentena domiciliar de 14 dias.

A partir de 01 de janeiro de 2022, será também autorizada a retoma de voos da Índia relativamente aos quais existe neste momento uma proibição.

Vários países, incluindo Portugal aplicaram já restrições de voo com vários países africanos depois de ser detetada a nova variante do coronavírus, Ómicron, na África do Sul, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode implicar maior infecciosidade devido a “um elevado número de mutações”.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC) alertou na quinta-feira que a nova variante do vírus SARS-CoV-2 suscita “sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfeções”.

Num comunicado sobre a avaliação da ameaça da nova variante, e com base na informação genética atualmente disponível, o ECDC disse que a nova variante detetada na África Austral é a mais divergente (em relação ao vírus original) detetada até hoje.

A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

LUSA/HN

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