“Nas próximas semanas conto apresentar um plano estruturado para ajudar a resolver a situação do grande afluxo às urgências”, adiantou o ministro.
O governante falava aos jornalistas em Lisboa, após participar numa conferencia sobre envelhecimento promovida pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Manuel Pizarro reconheceu que há muito trabalho a fazer em Portugal “para resolver a situação crónica da sobrelotação das urgências”, algo que acontece há décadas em Portugal.
“Em comparação com outros países temos um afluxo excessivo à urgência”, reconheceu o ministro quando questionado sobre críticas de sobrelotação dos serviços de urgência.
Na conferência o ministro disse que quase 400 mil portugueses já tomaram a vacina contra a covid-19 e contra a gripe, e reconheceu que o inverno colocará mais pressão no sistema de saúde. Contudo, se o Governo trabalhar em conjunto com o setor social menos pessoas que estão em instituições precisarão de recorrer aos serviços de urgência.
Como outros participantes na conferência, o ministro defendeu que sempre que possível os idosos devem beneficiar de apoio domiciliário e não serem institucionalizadas.
Na conferência defendeu-se também um novo modelo de serviço de apoio domiciliário.
O vice-presidente da UMP, Manuel Caldas de Almeida, frisou que a aposta tem de ser no apoio domiciliário, o mesmo que defendeu a presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa e presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares.
O provedor da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, defendeu que é preciso “dar uma volta completa ao apoio domiciliário”, que não pode ser equipas sucessivas na casa das pessoas nem apenas “a esfregona e a marmita”.
LUSA/HN
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