Estes números elevam para 16 o número total de mortes e para 371 o número de infeções desde o ressurgimento da cólera, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, reportado pelo jornal L’Orient le Jour.
Na quinta-feira passada, o ministro do Interior cessante, Basam Maulaui, pediu aos chefes de “todos os distritos” do Líbano para “controlarem totalmente” o trabalho de purificação da água e “reforçarem a vigilância” sobre todas as fontes de água do país.
O ministro recomendou também que a Direção de Gestão de Riscos de Crise, que é filiada no seu gabinete, apresentasse um relatório diário sobre os dados recolhidos por estes funcionários, a fim de controlar mais precisamente a crise.
Entretanto, o ministro da Saúde, Firas al Abyad, afirmou na quarta-feira que o país receberá 600.000 doses de vacina contra a cólera nas próximas duas semanas, após ter obtido a aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Organizações internacionais alertaram que o número de casos de cólera no Líbano e na vizinha Síria – que registou mais de 15.000 casos e 60 mortes, de acordo com uma avaliação da Cáritas publicada a meio do mês – continuará a crescer rapidamente.
A Save the Children, por exemplo, disse na quinta-feira que os casos de cólera no Líbano tinham quase duplicado no espaço de uma semana.
LUSA/HN
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