O índice de confiança empresarial do Instituto de Investigação Económica alemão (Ifo) subiu em dezembro para 92,1 pontos, contra 90,9 pontos em novembro.
A melhoria deve-se ao facto de as empresas estarem mais satisfeitas com a sua situação atual e estarem menos céticas em relação aos próximos seis meses.
“Embora o confinamento esteja a afetar muito alguns setores, em geral a economia alemã está a mostrar resistência”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest.
No setor transformador, a confiança das empresas aumentou acentuadamente, estando a avaliação da situação atual no nível mais alto desde janeiro.
O otimismo para os próximos seis meses também melhorou significativamente, especialmente devido à contribuição da indústria química e de engenharia mecânica.
No setor dos serviços, a confiança empresarial recuperou um pouco porque as empresas estavam mais satisfeitas com a sua situação atual e as expectativas eram um pouco menos pessimistas.
Os setores que mais contribuíram para esta recuperação foram os dos transportes e da logística, assim como os das atividades relacionadas com o setor do imobiliário.
Mas a crise ainda afeta fortemente os operadores de viagens, os hotéis e restaurantes e as atividades culturais.
No comércio, a confiança empresarial melhorou devido ao aumento das vendas por grosso ao setor transformador.
No setor retalhista, a avaliação da situação atual melhorou, mas as expectativas pioraram.
Além disto, o Ifo sublinha que recebeu a maioria das respostas antes de as medidas de contenção na Alemanha serem novamente reforçadas.
No setor da construção, a confiança empresarial manteve-se porque, embora a avaliação da situação atual tenha sido mais positiva, o pessimismo cresceu em relação aos próximos seis meses.
LUSA/HN
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