A cerimónia pública que decorreu esta terça-feira distinguiu três projetos da região Norte e um da região de Lisboa e Vale do Tejo. As Unidades Locais de Saúde tornaram-se as instituições protagonistas dos prémios. Entre as quatro iniciativas selecionadas três envolveram ULS.
A sessão de abertura ficou marcada pelas palavras da antiga ministra, Maria de Belém Roseira, que falou num trabalho de análise “difícil e complexo”. “As equipas distinguidas estão de parabéns porque conseguiram, num contexto de grande competitividade, vencer estes prémios”. Para a antiga dirigente da pasta da Saúde este programa “é mais um passo concreto na cultura da responsabilidade social-corporativa”.
A iniciativa, que juntou a APAH, a Exigo, a Gilead Sciences e a IASIST, premiou aqueles que considerou os melhores projetos de valor em saúde. Aos vencedores foi atribuída uma bolsa de cinquenta mil euros. Dois dos projetos vencedores envolveram a Unidades de Saúde Local de Matosinhos, um a Unidades de Saúde Local de Alto do Minho e um o Hospital de Santa Marta.
Ao programa candidataram-se 27 projetos, apresentados por hospitais do SNS, que apesar de não terem resultado vencedores foram reconhecidos pelo seu contributo de “valor em saúde”. O programa “Mais Valor em Saúde- Vidas que Valem” teve o apoio institucional da Ordem dos Enfermeiros, da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos.
Questionado sobre futuras edições, Vitor Papão, Diretor-Geral da Gilead Sciences Portugal, admite que “se conseguirmos renovar esta parceria e se fizermos por merecer o apoio institucional que recebemos da Ordem dos Enfermeiros, da Ordem dos Farmacêuticos e dos Ordem dos Médicos, sim haverá”.
O encerramento da sessão contou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Para António Lacerda Sales, os prémios focaram-se em três aspetos essenciais: motivação, proximidade e coesão territorial. Iniciativas como estas “ajudam os nossos hospitais a implementar projetos que lhes permitem uma melhor locação e gestão de recursos”.
“Não existe maior satisfação para qualquer governante do que ver este contributo e esta mobilização da sociedade civil e das suas instituições, pois é através das vossas ideias, e também anseios, que seremos capazes de desenhar políticas públicas que assegurem o nosso futuro coletivo”, destacou.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse estar certo de que as bolsas atribuídas irão contribuir para a melhoria das práticas clínicas, para a qualidade de vida dos doentes e para os resultados em saúde “assentes em ganhos de eficiência”.
HN/Vaishaly Camões
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