29/05/2023
Num total de 1 milhão e 250 mil dólares, a Pfizer quer apoiar iniciativas independentes na área do mieloma múltiplo.
O principal objetivo consiste em “promover a qualidade do atendimento e a melhoria de práticas em torno do tratamento dos doentes com mieloma múltiplo refratário/recidivante a receber tratamento com um anticorpo biespecífico”.
“Os projetos serão analisados por um painel de revisores independente, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública”, lê-se no comunicado enviado Às redações.
Está prevista a atribuição de cinco bolsas e as submissões consideradas para financiamento deverão ser focadas em projetos classificados como quality improvement nas áreas específicas abaixo definidas.
A Pfizer sublinha que apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 1 de junho de 2023.
PR/HN/VC
29/05/2023
A companhia destacou, em comunicado, a forte adesão de candidaturas verificada na última edição. “Foram 68 as candidaturas recebidas na 8ª edição das Bolsas, um número recorde desde que a iniciativa começou, em 2015.”
A iniciativa destinada a associações de doentes e outras Organizações Não-Governamentais tem como objetivo “fomentar a participação dos cidadãos nos processos de decisão em saúde, a informação dos doentes sobre os seus direitos, assim como a sua participação nas decisões individuais de tratamento”.
A análise das candidaturas é feita por um júri independente e multidisciplinar, constituído por: Maria de Belém Roseira, antiga Ministra da Saúde; Graça de Freitas, Diretora-Geral da Saúde; Isabel Aldir, assessora da Presidência da República; José Manuel Pereira de Almeida, Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde; Maria do Céu Machado, médica e ex-presidente do Infarmed; Ana Maia, jornalista e Ricardo Encarnação, diretor médico da Roche.
Ao longo das últimas oito edições, as Bolsas já apoiaram cerca de 45 projetos num valor total que ascende a 460 mil euros.
Os vencedores serão conhecidos numa sessão que começa às 14H30 e que decorre na sede da Roche Portugal.
PR/HN/VC
15/05/2023
A iniciativa conta pelo terceiro ano consecutivo com a consultoria técnica da nobox e o apoio da Gilead Sciences e consiste num programa de formação e consultoria – Programa de Apoio – em competências comportamentais e gestão de mudança. Tem como objetivo reconhecer e potenciar o capital humano do Serviço Nacional de Saúde, dotando os seus profissionais das competências necessárias para liderarem e implementaram projetos que promovam uma mudança positiva nas suas realidades, em particular no domínio da liderança da dimensão humana.
O Programa de Apoio decorre ao longo de 2023, distribuído por várias etapas: depois de uma fase inicial que contou com 19 candidaturas, foram selecionadas 12 instituições de saúde que participaram no bootcamp preparatório, nos dias 2 e 3 de março. No dia 24 de março, decorreu uma sessão pitch, na qual foram escolhidos os seis projetos finalistas e o programa evoluiu para a fase 2. Após uma primeira sessão imersiva, cada uma das seis instituições finalistas apresentou o projeto final ao júri, numa sessão virtual que decorreu no passado dia 5 de maio, onde foram selecionados os três projetos vencedores, que passam assim a usufruir de um programa de apoio especializado.
O vencedor “Cultura para a Inovação”, do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, é um projeto pensado para trazer a inovação para dentro dos serviços clínicos, através da criação de um programa de inovação aberta, que capacitará e apoiará os profissionais de saúde na identificação de oportunidades de inovação no seu dia a dia e, posteriormente, na procura e construção de soluções que melhorem a prestação de cuidados.
O vencedor “Agir para Cuidar”, do Centro Hospitalar do Médio Ave, é um projeto desenhado para atrair, reter e motivar os assistentes operacionais, através de uma reorganização, valorização e autonomização da equipa e das suas funções, tentando contrariar um contexto de baixos salários, cargas horárias exigentes, pouca sensação de reconhecimento e valorização e cada vez mais e maiores responsabilidades nos cuidados.
O vencedor “Support Debriefing como cultura para redução do stress”, do Hospital Distrital de Santarém, é um projeto idealizado para contribuir para a redução do stress e minimização do impacto negativo na equipa multiprofissional na sala de emergência, através da implementação de um momento de debriefing de suporte (quer procedimental, quer emocional), imediatamente após momentos críticos, tais como situações de paragem cárdio-respiratória (PCR).
Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis aqui.
PR/HN/RA
19/04/2023
De acordo com a gigante farmacêutica, está prevista a atribuição de duas bolsas. “As submissões consideradas para financiamento deverão ser focadas em projetos de educação médica nas áreas específicas abaixo definidas”, lê-se no comunicado hoje divulgado.
“Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores da Pfizer, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública.”
As bolsas visam apoiar projetos focados em áreas como: “a compreensão do mecanismo de ação, racional biológico e clínico para combinações de inibidores PARP como potencial tratamento para o cancro da próstata”; “combinações de inibidores PARP com terapias direcionadas ao recetor de androgénio; “o paradigma do potencial tratamento de mCRPC com futuras combinações de inibidores PARP” e “gestão terapêutica para combinações de inibidores PARP no cancro da próstata”.
Apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 24 de abril de 2023.
PR/HN/VC
13/04/2023
A colaboração entre a Universidade NOVA de Lisboa, a Universidade Pompeu Fabra (Espanha), o Centro para a Ética em Ciência e Jornalismo (Itália) e a empresa Enspire Science (Israel) surgiu para, entre 2023 e 2027, promover residências de jornalistas de ciência em instituições de investigação, de três a cinco meses.
Em entrevista à NOVA FCSH, os docentes responsáveis pelo projeto, António Granado (docente da NOVA FCSH e investigador do ICNOVA) e Ana Sanchez (docente do ITQB NOVA), explicaram os objetivos. Um deles “é que se possa manter esta ideia das residências de jornalistas em instituições de investigação no futuro”, disse Granado. Muitos aspetos ainda estão a ser delineados. “Os primeiros meses vão ser precisamente para delinear como é que vai funcionar este programa de residências e como é que vai funcionar este programa de formação”, explicou Sanchez.
Apoiando desta forma entre 30 e 40 jornalistas europeus, pretende-se encontrar e divulgar boas histórias, e contribuir para a valorização do jornalismo independente.
PR/HN/RA