TEVA apoia webinars para partilha de experiências e casos clínicos em cefaleias

TEVA apoia webinars para partilha de experiências e casos clínicos em cefaleias

Os webinars são abertos a qualquer profissional de saúde que pretenda discutir casos difíceis e tirar dúvidas clínicas sobre cefaleias com peritos nacionais, ou que queira conhecer estratégias de referenciação sobre esta doença.

As sessões são gratuitas, com duração de 60 minutos, e ocorrem na terceira sexta-feira de cada mês, pelas 17 horas. Os interessados podem optar por participar com partilha de conteúdos para discussão, sob a forma de slides com informação clínica ou artigos científicos, ou por chat ou vídeo sem partilha de conteúdos (participação simples).

As cefaleias encontram-se entre as doenças mais comuns do sistema nervoso, afetando cerca de metade da população mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estas estão identificadas como a doença neurológica mais frequente nos cuidados primários e encontram-se entre as 10 mais incapacitantes.

Na opinião de Marta Gonzalez Casal, diretora geral da TEVA Portugal, “este projeto constitui uma importante aposta na dinamização e desenvolvimento de novas competências, com vista a fortalecer a formação dos profissionais de saúde e ajudá-los a melhorar a qualidade de vida dos doentes com cefaleias”.

Raquel Gil-Gouveia, presidente da SPC, comentou: “Este projeto visa aproveitar as oportunidades que o contacto digital permite para construir uma ponte entre os profissionais de saúde que estão na primeira linha de tratamento dos doentes com cefaleias e enxaqueca em Portugal e os neurologistas especialistas em cefaleias de todo o território nacional. O principal objetivo é que os colegas médicos e internos de medicina geral e familiar, mas também qualquer outro colega de medicina interna, pediatria, medicina do trabalho ou outros, que naturalmente cuidam de pessoas que sofrem de cefaleias, tenham regularmente uma possibilidade de discutir casos complexos, questionar sobre dúvidas de terapêutica, diagnóstico ou mesmo referenciação ou obter informação sobre a inovação – como novas terapêuticas, técnicas, estudos ou ensaios. Do estreitar desta relação interpares só pode resultar em benefício para as pessoas que sofrem de enxaqueca ou outras cefaleias, em Portugal.”

“Esta colaboração permite criar redes de comunicação entre Neurologistas e Médicos de Família, melhorando a articulação entre as duas especialidades. O caráter regular e informal das sessões torna-as mais apelativas e possibilita um aprofundar de conhecimentos e partilha de experiências que, em última análise, originarão uma melhoria dos cuidados de saúde prestados aos doentes com cefaleias”, disse Nuno Jacinto, presidente da APMGF.

As sessões do programa “365: MEET THE ONLINE HEADACHE EXPERT” vão decorrer até fevereiro de 2023, conduzidas por um painel de neurologistas peritos na área das cefaleias.

A participação nos webinars é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia aqui.

PR/HN/RA

Maioria dos doentes com enxaqueca tem de recorrer ao privado

Maioria dos doentes com enxaqueca tem de recorrer ao privado

Cerca de 40% dos doentes dizem não ter qualquer acompanhamento médico para estas patologias; 60% não estão satisfeitos com os tratamentos que fazem e a maioria desconhece novos tratamentos disponíveis e procura acompanhamento médico no privado. Estes e outros dados serão apresentados e debatidos esta tarde na conferência “O Acesso aos Cuidados de Saúde na Enxaqueca e Cefaleias”, a partir das 17h30, no Auditório da Associação Nacional das Farmácias, em Lisboa, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Cefaleias, a Sociedade Portuguesa de Neurologia, a European Migraine and Headache Alliance, a Associação Nacional de Farmácias e a Plataforma Saúde em Diálogo.

Até chegarem ao diagnóstico, cerca de 20% dos inquiridos visitaram quatro ou mais médicos, sublinhando-se ainda a dificuldade no acesso a consultas especializadas em cefaleias no SNS.

Em termos de medicação, 55% não dispõem de conhecimento sobre o tratamento com toxina botulínica e 70% sobre o tratamento com medicamentos biológicos. Das pessoas inquiridas que fazem tratamento preventivo, 30% iniciaram este procedimento mais de cinco anos após o diagnóstico.

Vinte e cinco por cento admitem que é difícil suportar o valor da consulta no privado, onde 20% suportam a totalidade dos custos.

O estudo alerta ainda que o rendimento médio dos doentes não é compatível com o valor dos novos fármacos preventivos e que a maioria não tem acesso aos medicamentos de que carece, sendo que o baixo rendimento está associado à dificuldade de acesso a consulta especializada e acompanhamento pelo médico de família.

O estudo “Acesso aos Cuidados de Saúde na Enxaqueca e Cefaleias” inquiriu 596 pessoas com enxaqueca ou outras cefaleias, 64% com seguro ou plano de saúde.

PR/HN/RA