Marcelo Rebelo de Sousa cancela deslocação aos Emirados Árabes Unidos

Marcelo Rebelo de Sousa cancela deslocação aos Emirados Árabes Unidos

“Tendo em conta a situação internacional, o Presidente da República cancelou a deslocação prevista na próxima semana ao pavilhão de Portugal na Exposição mundial no Dubai”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha pedido autorização ao parlamento para se deslocar ao Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 03 e 05 de março, depois de já ter adiado uma vez esta deslocação, inicialmente prevista para entre 20 e 23 de janeiro, o que justificou com a pandemia de covid-19.

O chefe de Estado tem ainda agendada uma deslocação a Moçambique, para entre os dias 16 e 23 de março.

A Federação Russa lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que segundo as autoridades ucranianas já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia desta ofensiva.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de o país se defender e durará o tempo necessário.

Estas ações militares foram condenadas pela maioria da comunidade internacional e motivaram reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e de organizações internacionais como a NATO, a União Europeia e o Conselho de Segurança da ONU.

Na sexta-feira, a Federação Russa vetou, isolada, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU de condenação à sua agressão à Ucrânia, que obteve 11 votos a favor e três abstenções, da República Popular da China, da Índia e dos Emirados Árabes Unidos.

LUSA/HN

Novo hospital universitário nos Emirados Árabes Unidos envolve duas empresas portuguesas

Novo hospital universitário nos Emirados Árabes Unidos envolve duas empresas portuguesas

A empresa Idealmed GHS (IGHS), com sede em Coimbra, que integra o International Group of Healthcare Services, “formalizou na passada terça-feira o contrato para a participação societária e gestão de um novo Hospital Universitário privado, no Emirado de Fujairah, num investimento que ascende a 130 milhões de euros e que conta com o envolvimento direto do governo local através da Fudjairah Investment Establishment, sociedade gestora de participações sociais”, refere a empresa em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a nota, a IGHS junta-se na estrutura societária à empresa VHM – Coordenação e Gestão de Projetos, SA, “responsável pela gestão global do desenvolvimento deste projeto e com quem o grupo materializou todo o desenvolvimento de um dos mais icónicos hospitais de toda a região do médio oriente, o ‘Oman International Hospital (OIH)’, cujo investimento ascende os 100 milhões de euros, e no qual a empresa de Coimbra assume igualmente a condição de acionista e de operador geral”.

Para José Alexandre Cunha, ‘chairman’ da IGHS, citado no comunicado, “este é mais um enorme contributo para a afirmação do grupo no contexto internacional e de partilha com a VHM”.

“A nossa presença na Ásia e no Médio Oriente continua a cimentar-se de forma assinalável, relevando o reconhecimento de importantes parceiros locais ao trabalho que temos vindo a desenvolver”, acrescenta.

Sobre a parceria com a VHM, o ‘chairman’ da IGHS afirma “ser um privilégio o desenvolvimento de outro grande projeto em conjunto”.

Para Vítor Hugo Leal Gomes, CEO da VHM, citado na mesma nota, “a confiança atribuída à VHM neste projeto pela estrutura societária, com a gestão global do desenvolvimento do projeto, representa a afirmação da empresa na ambiciosa e exigente área da gestão global de projetos no mercado internacional, complementando, assim, as atividades de consultoria de arquitetura e engenharia que permitiram nos últimos anos a expansão internacional da empresa”.

“Após o sucesso obtido pela parceria entre a VHM e a IGHS no OIH desenvolvido em Omã, este novo desafio vai, com certeza, assumir-se como uma referência para o setor da Saúde nos Emirados Árabes Unidos e permitirá às várias empresas e instituições envolvidas uma assinalável visibilidade internacional, cimentando também o reconhecimento internacional que já foi alcançado pela VHM e IGHS no desenvolvimento integrado de projetos Hospitalares”, vaticina o responsável.

Segundo a IGHS, o Hospital Universitário de Fujairah conta ainda com o envolvimento de universidades portuguesas.

“Integrando uma Escola Universitária de Ciências da Saúde, estão já a ser criadas as bases para o contributo de instituições de ensino superior portuguesas na definição pedagógica e de docência dos cursos a ministrar bem como para a celebração de protocolos de intercâmbio de alunos”, adianta.

Ainda de acordo com a nota, “a relação entre a liderança das duas empresas portuguesas iniciou-se em 2009, tendo a VHM sido responsável pela coordenação de projetos e fiscalização do Hospital da Idealmed em Coimbra, hoje Hospital da Luz Coimbra”.

LUSA/HN

Lista atualizada da UE sobre reabertura de viagens inclui Emirados e Bahrein

Lista atualizada da UE sobre reabertura de viagens inclui Emirados e Bahrein

“Na sequência de uma revisão ao abrigo da recomendação sobre o levantamento gradual das restrições temporárias às viagens não essenciais para a UE, o Conselho atualizou a lista de países, regiões administrativas especiais e outras entidades e autoridades territoriais relativamente aos quais as restrições de viagem devem ser levantadas”, anuncia a estrutura em comunicado de imprensa precisando que os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein foram adicionados à lista.

A lista, que é revista de duas em duas semanas, abrange então agora Austrália, Bahrein (novo), Canadá, Chile, Jordânia, Kuwait, Nova Zelândia, Qatar, Ruanda, Arábia Saudita, Singapura, Coreia do Sul, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos (novo) e Uruguai.

A estes países acresce a China sob reserva de confirmação da reciprocidade, assinala o Conselho, adiantando que as restrições de viagem devem também ser gradualmente levantadas no que toca às regiões administrativas especiais da China, Hong Kong e Macau.

Os critérios para determinar os países terceiros relativamente aos quais deve ser levantada a atual restrição de viagem têm em consideração a situação epidemiológica e a resposta global à Covid-19, bem como a fiabilidade das fontes de informações e os dados disponíveis.

Além disso, a reciprocidade é tida em conta numa base casuística.

Os países associados a Schengen (Islândia, Listenstaine, Noruega e Suíça) também participam na recomendação.

Em junho de 2020, o Conselho adotou uma recomendação relativa ao levantamento gradual das restrições temporárias das viagens não indispensáveis para a UE, estipulando uma revisão constante.

Já em maio deste ano, o Conselho da UE adotou uma recomendação de alteração para dar resposta às campanhas de vacinação em curso, introduzindo derrogações para as pessoas que já foram vacinadas e suavizando os critérios para o levantamento das restrições a países terceiros.

Também nessa altura, foi criado um “travão de emergência”, para permitir uma resposta rápida ao aparecimento de uma variante que suscite interesse ou preocupação num país terceiro.

A recomendação do Conselho não é um instrumento juridicamente vinculativo, já que os responsáveis pela sua aplicação são as autoridades dos Estados-membros, que podem adotar as decisões no sentido que pretenderem.

Ainda assim, nenhum Estado-membro deve decidir levantar as restrições de viagem relativas a países terceiros não enunciados antes de tal ter sido decidido de forma coordenada.

LUSA/HN

EUA inicia testes de vacina em 30 mil voluntários

EUA inicia testes de vacina em 30 mil voluntários

O teste vai ser feito em pessoas recrutadas em 89 lugares nos Estados Unidos.

Esta é a primeira vacina experimental fora da China a alcançar este ponto crítico para comprovar a sua eficácia e segurança antes da distribuição em massa.

Numa conferência de imprensa, o principal epidemiologista nos EUA, Anthony Fauci, explicou que a primeira injeção da vacina experimental da Moderna foi administrada a um voluntário em Savannah, Geórgia, às 06:45 de segunda-feira (11:45 em Lisboa).

A vacina de Moderna entrou assim na Fase III, com o objetivo de testar o remédio numa grande amostra da população.

A Moderna, com sede em Massachusetts, é a primeira empresa americana a atingir este nível de investigação e a segunda no mundo, atrás da empresa chinesa Sinopharm.

O Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, afiliado da Sinopharm, e a Academia Chinesa de Ciências começaram a testar a sua vacina em 15 mil voluntários em julho, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos (EAU).

Nos EUA, a vacina da Moderna será testada em 30 mil voluntários, que receberão duas doses com 28 dias de intervalo.

Metade dos participantes receberá uma injeção de placebo para que possa ser feita uma avaliação estatística da eficácia da vacina, disse Fauci.

Nem os voluntários nem os médicos que administram a vacina terão qualquer informação sobre quem recebe o placebo e quem recebe a vacina.

“É um recorde mundial podermos passar da sequenciação [do vírus SARS-CoV-2] para a fase III de uma vacina num tão curto espaço de tempo. Nunca foi feito antes”, explicou Fauci, que garantiu que este processo, que levou apenas cerca de seis meses, não comprometeu o rigor científico nem a segurança dos ensaios.

Uma vez vacinados os voluntários, os peritos analisarão os possíveis efeitos secundários e a eficácia da vacina, especialmente se ela pode prevenir os casos mais graves de Covid-19 e quantas doses são necessárias para assegurar uma resposta imunitária.

Na mesma conferência de imprensa, o diretor dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), Francis Collins, informou que três outras empresas (Johnson & Johnson, Novavax e AstraZeneca) iniciarão em breve os ensaios da fase III e precisarão cada uma de 30 mil voluntários.

Todos eles fazem parte da operação “Warp Speed”, lançada pelo governo dos EUA para promover o desenvolvimento e assegurar em 2021 tratamentos e vacinas contra a pandemia da Covid-19.

Uma quarta vacina, desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, deverá iniciar a fase III este mês, embora não faça parte desse programa federal, frisou Collins.

Fauci disse que as conclusões sobre a eficácia da vacina experimental de Moderna podem ser conhecidas “no início de novembro, mas pode ser mais cedo”.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 650 mil mortos e infetou mais de 16,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (146.968) e mais casos de infeção confirmados (mais de 4,2 milhões).

LUSA/HN

Empresa chinesa inicia Fase III de teste de vacina nos Emirados Árabes Unidos

Empresa chinesa inicia Fase III de teste de vacina nos Emirados Árabes Unidos

Segundo o portal, a vacina está a ser desenvolvida em conjunto com o Instituto de Produtos Biológicos e Virologia de Wuhan e pela Academia Chinesa da Ciência.

Esta fase III dos ensaios envolve milhares de participantes e normalmente ocorre em países onde o vírus está disseminado, para que a eficácia da vacina possa ser observada no quotidiano.

A razão pela qual a Sinopharm escolheu os Emirados para a fase III dos testes deve-se à escassez de casos ativos na China.

O país asiático, onde a doença surgiu em dezembro passado, foi dos primeiros países a controlar o surto.

Caso esta fase seja superada, as autoridades podem aprovar teoricamente a vacina para uso do público, embora por vezes uma quarta fase seja necessária, com estudos mais aprofundados.

O período para uma vacina estar disponível para uso em massa é, normalmente, de pelo menos 12 a 18 meses, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), embora a China tenha acelerado este processo devido à emergência de saúde global, o que permitiu que alguns estudos fossem realizados ao mesmo tempo na primeira e na segunda fase.

O ministério da Saúde dos Emirados aprovou a realização dos testes, em conjunto com a empresa local Grupo 42.

A vacina candidata é baseada numa versão inativa da Covid-19.

No dia 16, o Instituto de Produtos Biológicos Wuhan, afiliado à Sinopharm, anunciou que as duas primeiras fases dos testes não apresentaram efeitos colaterais graves.

LUSA/HN