Enxaqueca e cefaleias: MiGRA Portugal debate acesso a cuidados de saúde no Parlamento

Enxaqueca e cefaleias: MiGRA Portugal debate acesso a cuidados de saúde no Parlamento

A MiGRA Portugal (Associação Portuguesa de Doentes com Enxaqueca e Cefaleias) considera que é urgente uma mudança nas políticas de saúde pública para abordar as necessidades mais prementes dos doentes com enxaqueca e outras cefaleias.

Pretende-se assegurar que o doente com enxaqueca e outras cefaleias tenha acesso aos cuidados de saúde e ao tratamento de que precisa e, desta forma, garantir um menor absentismo e presenteísmo (produtividade inferior a 50%) no trabalho, melhor qualidade de vida e menor impacto na vida familiar e social do doente. Estas são as bases das três recomendações definidas pela MiGRA Portugal como prioridades, a implementar pelo Governo a curto-médio prazo, para tornar menos incapacitante uma doença que afeta quase dois milhões de portugueses: criação de um Programa Nacional para as Cefaleias; consciencialização das empresas e inclusão da enxaqueca e cefaleias no âmbito da Medicina do Trabalho, bem como no Plano de Ação para a Literacia em Saúde.

Na audição, vão estar presentes Madalena Plácido, presidente da MiGRA Portugal, e Raquel Gil-Gouveia, presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias. Para além das recomendações, vão levar a debate os resultados obtidos num estudo acerca do acesso a cuidados de saúde nestas patologias (realizado pela MiGRA Portugal) e num inquérito sobre os serviços clínicos prestados a pessoas com cefaleias (realizado pela Sociedade Portuguesa de Cefaleias).

PR/HN/RA

Enxaqueca: Pfizer atribui bolsas de investigação no valor total de 600 mil dólares

Enxaqueca: Pfizer atribui bolsas de investigação no valor total de 600 mil dólares

Está prevista a atribuição de três bolsas e apenas serão aceites as propostas submetidas até 11 de outubro.

Este programa pretende apoiar projetos que melhorem a compreensão dos profissionais de saúde sobre a gestão e o cuidado de doentes com enxaqueca. A Pfizer tem interesse em iniciativas educacionais que abranjam: necessidades não satisfeitas e carga de doença associadas à enxaqueca; o papel do Péptido Relacionado com o Gene da Calcitonina (CGRP) na fisiopatologia da enxaqueca; e terapias anti-CGRP para tratamento agudo e profilático da enxaqueca.

Projetos que avaliem a eficácia das terapêuticas ou de meios de diagnóstico não serão considerados.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

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PR/HN/RA

Maioria dos doentes com enxaqueca tem de recorrer ao privado

Maioria dos doentes com enxaqueca tem de recorrer ao privado

Cerca de 40% dos doentes dizem não ter qualquer acompanhamento médico para estas patologias; 60% não estão satisfeitos com os tratamentos que fazem e a maioria desconhece novos tratamentos disponíveis e procura acompanhamento médico no privado. Estes e outros dados serão apresentados e debatidos esta tarde na conferência “O Acesso aos Cuidados de Saúde na Enxaqueca e Cefaleias”, a partir das 17h30, no Auditório da Associação Nacional das Farmácias, em Lisboa, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Cefaleias, a Sociedade Portuguesa de Neurologia, a European Migraine and Headache Alliance, a Associação Nacional de Farmácias e a Plataforma Saúde em Diálogo.

Até chegarem ao diagnóstico, cerca de 20% dos inquiridos visitaram quatro ou mais médicos, sublinhando-se ainda a dificuldade no acesso a consultas especializadas em cefaleias no SNS.

Em termos de medicação, 55% não dispõem de conhecimento sobre o tratamento com toxina botulínica e 70% sobre o tratamento com medicamentos biológicos. Das pessoas inquiridas que fazem tratamento preventivo, 30% iniciaram este procedimento mais de cinco anos após o diagnóstico.

Vinte e cinco por cento admitem que é difícil suportar o valor da consulta no privado, onde 20% suportam a totalidade dos custos.

O estudo alerta ainda que o rendimento médio dos doentes não é compatível com o valor dos novos fármacos preventivos e que a maioria não tem acesso aos medicamentos de que carece, sendo que o baixo rendimento está associado à dificuldade de acesso a consulta especializada e acompanhamento pelo médico de família.

O estudo “Acesso aos Cuidados de Saúde na Enxaqueca e Cefaleias” inquiriu 596 pessoas com enxaqueca ou outras cefaleias, 64% com seguro ou plano de saúde.

PR/HN/RA

 

Enxaqueca: Pfizer atribui bolsas de investigação no valor total de 600 mil dólares

Teva Pharmaceuticals distinguida com Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca

A empresa ajudou a desenvolver esta iniciativa em 2021 com a European Migraine & Headache Alliance (EMHA), trabalhando com um painel de especialistas em enxaqueca de toda a Europa, incluindo neurologistas e médicos de medicina do trabalho, para desenvolver o programa.

A iniciativa foi estabelecida em reconhecimento dos 41 milhões de pessoas na Europa que vivem com enxaqueca, o que tem um impacto pessoal e um fardo significativo sobre o local de trabalho. A gravidade da enxaqueca tem sido salientada em muitos estudos, como o inquérito europeu da Teva “Para além da enxaqueca”, realizado a 12.545 adultos com enxaqueca e no qual 49% dos inquiridos afirmaram que esta reduz a sua capacidade de agir eficazmente no local de trabalho.

Assim, o Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca visa fornecer aos funcionários ferramentas de apoio e destaca o empenho das empresas em criar um ambiente de trabalho amigo da enxaqueca.

O programa Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca foi concebido para reduzir o impacto da enxaqueca no local de trabalho e reconhece as empresas que realizam formação EMHA, bem como a criação de um ambiente de trabalho adequado – que pode ir desde a disponibilidade de fontes de água até salas escurecidas.

“Orgulhosa de apoiar e fazer parte desta iniciativa, a Teva tem como objetivo ajudar muitos doentes com enxaqueca a sentirem-se mais confortáveis e menos estigmatizados no local de trabalho, e a não terem de esconder uma parte de quem são, quer se trate do facto de terem enxaqueca ou mesmo de aspetos de maior diversidade”, lê-se no comunicado de imprensa.

Richard Daniell, vice-presidente executivo e diretor comercial da Teva na Europa, afirmou: “Este Selo é um grande passo em frente para ajudar os nossos funcionários que sofrem de enxaqueca a obterem o apoio de que necessitam no local de trabalho. A enxaqueca é uma importante área de enfoque para a Teva, uma vez que muitos pacientes permanecem subdiagnosticados e lutam para receber o tratamento correto. Esta iniciativa reflete o nosso compromisso global de melhorar o bem-estar dos doentes com enxaqueca em todas as áreas das suas vidas.”

PR/HN/RA