Surto em lar de Reguengos de Monsaraz pode já estar na comunidade

Surto em lar de Reguengos de Monsaraz pode já estar na comunidade

O foco detetado esta semana conta já com 56 testes positivos, de 40 utentes e 16 funcionários, segundo a última atualização da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS Alentejo), que aguarda ainda o resultado de 47 testes, entre os quais três que tiveram um primeiro resultado inconclusivo.

Em conferência de imprensa realizada hoje na sede da ARS Alentejo, Augusto Santana de Brito, a Autoridade Local de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Alentejo Central, referiu que a investigação epidemiológica, “a decorrer”, já se estende a contactos de funcionários e utentes com pessoas de concelhos vizinhos de Reguengos de Monsaraz e apelou a cuidados redobrados por parte da população dessa região.

A testagem, de acordo com Santana de Brito, vai depender agora da investigação epidemiológica, mas estão já a ser tomadas diversas medidas de prevenção no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, onde o surto foi detetado.

“Foram canceladas todas as visitas, cessaram as atividades conjuntas, entre as quais as refeições, cessou a atividade da creche adjacente ao lar, por precaução, estão a ser criadas alas diferentes para os utentes que testaram positivo ou negativo e reforçaram-se as medidas de higienização da instituição”, elencou o responsável da Autoridade Local.

Com exceção de um único caso que ficou internado em enfermaria, no Hospital do Espírito Santo, em Évora, todos os utentes que testaram positivo encontram-se em residências de familiares ou na instituição, pois a autoridade local considera que “em utentes com esta idade pode ser contraproducente retirá-los” para outros locais.

“O Centro de Saúde está, neste momento, a avaliar todos os utentes no sentido de perceber quais possam precisar de cuidados diferenciados”, explicou o Presidente do Conselho Diretivo da ARS Alentejo, José Robalo.

Quanto aos 16 funcionários que testaram positivo, estes encontram-se em isolamento nas suas residências, pelo que os serviços do lar afetado vão ser reforçados com 15 técnicos especializados, cedidos pela Segurança Social, que vai assegurar, também, o fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados.

José Robalo explicou ainda que teve conhecimento na quinta-feira de manhã de um utente do lar que tinha sido transportado para o serviço de urgência do hospital de Évora e que nessa tarde iniciaram “de imediato” os testes a todos os 105 funcionários e 83 utentes.

Apesar dos números “preocupantes” e das suspeitas de que a infeção possa estar já disseminada na comunidade local, a responsável da Autoridade Regional de Saúde Alentejo, Filomena Araújo, garantiu que a autoridade “estava preparada” para os testes e para a investigação epidemiológica e avançou que tem capacidade para, em caso de necessidade, efetuar entre 400 e 500 testes diários.

Por outro lado, apelou à responsabilidade civil da população no sentido de travar o surto epidemiológico que se alastra na região alentejana.

“O Alentejo tem sido considerado seguro e estamos em crer que é possível manter esta situação. É um esforço que todos temos de fazer. Se tiverem quaisquer sintomas suspeitos, não se desloquem ao local de trabalho, contactem a linha Saúde 24, não saiam da área de residência e evitem ao máximo contactos mais próximos com quaisquer familiares”, pediu Filomena Araújo.

Quanto à origem do foco, a responsável referiu que “ainda não foi possível perceber” e que isso será determinado, “se possível”, através da investigação epidemiológica.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 96 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.527 pessoas das 38.464 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

Brasil atinge um milhão de infetados e totaliza 48.954 mortes

Brasil atinge um milhão de infetados e totaliza 48.954 mortes

Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 1.206 óbitos e 54.771 novos casos nas últimas 24 horas, recorde de pessoas diagnosticadas num único dia no país sul-americano.

O último recorde de infetados tinha sido registado na terça-feira, quando o país somou 34.918 novos casos de infeção.

Dessa forma, o Brasil junta-se aos Estados Unidos da América (mais de 2.293 milhões) como os únicos países que ultrapassaram o milhão de pessoas diagnosticadas.

Contudo, os números totais da covid-19 no Brasil podem estar subnotificados, visto que o país continua a ser uma das nações que menos testa a sua população em todo o mundo.

O Brasil efetuou 11.032 exames por cada um milhão de habitantes, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

De acordo com o Ministério da Saúde, 507.200 pacientes infetados pelo novo coronavírus já recuperaram e 476.759 doentes continuam sob acompanhamento.

O executivo brasileiro informou ainda que letalidade da covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, desceu hoje para os 4,7%.

O país sul-americano tem uma incidência de 23,3 mortes e 491,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

São Paulo, epicentro da doença no país, concentra hoje 211.658 pessoas diagnosticadas e 12.232 mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

Brasil atinge um milhão de infetados e totaliza 48.954 mortes

Brasil atinge um milhão de infetados e totaliza 48.954 mortes

Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 1.206 óbitos e 54.771 novos casos nas últimas 24 horas, recorde de pessoas diagnosticadas num único dia no país sul-americano.

O último recorde de infetados tinha sido registado na terça-feira, quando o país somou 34.918 novos casos de infeção.

Dessa forma, o Brasil junta-se aos Estados Unidos da América (mais de 2.293 milhões) como os únicos países que ultrapassaram o milhão de pessoas diagnosticadas.

Contudo, os números totais da covid-19 no Brasil podem estar subnotificados, visto que o país continua a ser uma das nações que menos testa a sua população em todo o mundo.

O Brasil efetuou 11.032 exames por cada milhão de habitantes, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

Após a divulgação dos dados, o Ministério da Saúde emitiu um comunicado justificando que o aumento no número de casos registados de quinta-feira para hoje “deu-se, em parte, devido a uma instabilidade na rotina de exportação dos dados relatados, principalmente, pelos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo”.

De acordo com a tutela da Saúde, 507.200 pacientes infetados pelo novo coronavírus já recuperaram e 476.759 doentes continuam sob acompanhamento.

Está ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.948 vítimas mortais com a covid-19.

O executivo brasileiro informou ainda que letalidade da covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, desceu hoje para os 4,7%.

O país sul-americano tem uma incidência de 23,3 mortes e 491,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

São Paulo, epicentro da doença no país, concentra hoje 211.658 pessoas diagnosticadas e 12.232 mortes.

Seguem-se as unidades federativas do Rio de Janeiro, que acumula 93.378 infetados e 8.595 vítimas mortais, o Ceará, que tem 89.863 casos confirmados e 5.460 mortes, e o Pará, que contabiliza oficialmente 80.072 contágios e 4.469 óbitos devido à covid-19.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, informou que o país registou 1.221 mortes e 55.209 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio formado pelos principais ‘media’ do Brasil indicou que o país registou 1.038.568 casos e 49.090 vítimas mortais desde o início da pandemia, números diferentes aos reportados pelo executivo.

Pelo segundo dia consecutivo, as secretarias estaduais de Saúde relataram dificuldades tecnológicas no momento de atualizarem os dados sobre a covid-19 na plataforma ‘online’ do Ministério da Saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

França com mais 14 mortos no espaço de 24 horas

França com mais 14 mortos no espaço de 24 horas

Num comunicado, a Direção Geral da Saúde (DGS) francesa realçou que o total de pacientes hospitalizados baixou para menos de 10.000, com 7.276 contaminados nos cuidados intensivos, menos 27 do que no dia anterior, e um total de 9.970 pessoas internadas.

Do total de óbitos, dois em cada três registaram-se em hospitais (19.160 sobre os 29.617), indicou a DGS francesa, que não avançou com novos dados sobre a ocorrência de mortes em lares, só o fazendo na próxima terça-feira.

A situação na França metropolitana está especialmente sensível na Normandia (norte), onde a taxa de reprodução do vírus aumentou ao longo desta semana e que se situa atualmente em 1,6, que se explica, em parte, pelas maciças operações de testes junto da população e pela deteção de novos casos em Rouen e arredores.

As autoridades sanitárias, lê-se no comunicado, estão “particularmente atentas” à evolução da pandemia na Normandia, garantindo, porém, que a circulação do vírus está controlada.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 454 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP

LUSA/HN

ADSE comparticipa testes antes de cirurgias no regime convencionado

ADSE comparticipa testes antes de cirurgias no regime convencionado

“No seguimento das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), que estabeleceram a obrigatoriedade de rastreio de covid-19 antes dos tratamentos do foro oncológico, bem como antes de qualquer cirurgia, foi alargada a comparticipação pela ADSE aos beneficiários que se encontrem nessa situação”, afirmou o gabinete da ministra Alexandra Leitão.

A mesma fonte referiu ainda que, tal como já estava estipulado, “também as grávidas assintomáticas com contacto com casos suspeitos ou confirmados de covid-19 ou com sintomas sugestivos daquela doença devem realizar o teste laboratorial”.

“Este alargamento da comparticipação comunicado hoje entra imediatamente em vigor”, adianta o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Para que o beneficiário tenha direito à comparticipação, acrescenta o ministério, a prescrição do teste laboratorial “deverá ser feita por prestadores do regime convencionado [com acordo com a ADSE], podendo no caso das grávidas a prescrição ser feita por um médico do regime livre”.

De acordo com a nota informativa enviada hoje aos beneficiários da ADSE e aos prestadores do regime convencionado, a que a Lusa teve acesso, “a ADSE financia o diagnóstico laboratorial do SARS-CoV-2 aos beneficiários da ADSE que se encontrem nas condições previstas” nas normas 9/2020 e 13/2020 da DGS e na orientação 18/2020.

A mesma nota realça que “não são financiados pela ADSE atos cuja prescrição tenha origem numa entidade pertencente ao SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

O instituto de proteção e assistência na doença da função pública refere ainda que “a ADSE não reembolsa nenhum teste que não venha acompanhado de uma prescrição médica que indique os motivos do teste (…) e, no caso das grávidas, deve constar também a descrição do respetivo estado de gravidez e razão da prescrição”.

O valor máximo do teste laboratorial para SARS-COV-2 é de 87,95 euros, sendo 68,50 euros financiados pela ADSE e 19,45 euros financiados pelo beneficiário.

Segundo a nota, a ADSE não procede ao reembolso do teste laboratorial efetuado em regime livre (entidades sem acordo com a ADSE).

Em 16 de abril o ministério de Alexandra Leitão anunciou a comparticipação pela ADSE dos testes de diagnóstico do novo coronavírus a grávidas e doentes oncológicos bem como a possibilidade de entrega de pedidos de reembolso das despesas de saúde de forma desmaterializada, através do portal ADSE Direta, uma medida prevista no Orçamento do Estado para 2020.

LUSA/HN