Luís Gomes: Lactacyd Ultra-Hidratante reforça nutrição e hidratação da zona íntima na menopausa

Luís Gomes: Lactacyd Ultra-Hidratante reforça nutrição e hidratação da zona íntima na menopausa

Os estudos apontam que «78% das mulheres entre os 40 e os 60 anos sofrem de sintomas de menopausa e secura íntima», refere Luís Gomes, Marketing Category Lead Iberia na Perrigo. O lançamento de Lactacyd Ultra Hidratante é uma oportunidade para a marca trazer «uma solução eficaz e assim ajudar estas mulheres a viverem as suas vidas em pleno, sem desconfortos íntimos».

HealthNews (HN) – A que se deve a aposta no lançamento da novidade Lactacyd Ultra-Hidratante?

Luís Gomes (LG) – O lançamento deste novo produto Lactacyd surge, em primeiro lugar, pela necessidade que detetámos no mercado português das consumidoras terem um produto de melhor qualidade que as acompanhe na sua rotina diária de higiene íntima a partir da fase de peri-menopausa, acompanhando-as depois nas fases seguintes de menopausa e pós-menopausa. Existindo pouca oferta para esta faixa da população, que em Portugal tende a aumentar, assumimos como nosso dever lançar um produto que responda de forma exemplar aos sintomas associados a esta fase da vida das mulheres, como é o caso da secura da zona íntima. Para além disso, sabemos também que a percentagem de consumidoras acima dos 45 anos que utiliza produtos específicos de higiene íntima é inferior a 35%, pelo que assumimos o papel educacional de mostrar a todas as mulheres, dentro dessas faixas etárias, as mais valias na utilização de um produto especificamente desenhado para elas e para a fase da vida em que se encontram.  

HN – Quais são os benefícios/mais valias que oferece às consumidoras? O que vem conferir à marca Lactacyd?

LG – No que toca aos benefícios para as consumidoras, Lactacyd tem agora uma solução especificamente desenhada para mulheres na fase da menopausa, com uma fórmula enriquecida com Ácido Hialurónico e Pantenol, que são ingredientes largamente utilizados e reconhecidos pelas suas propriedades hidratantes. Esta fórmula alivia comprovadamente a secura e a irritação, e fornece oito horas de hidratação. É um produto que tem um pH adequado à zona íntima das mulheres nesta fase da vida, para além de uma textura e aromas muito agradáveis.

Os estudos apontam que 78% das mulheres entre os 40 e os 60 anos sofrem de sintomas de menopausa e secura íntima. Como tal, o lançamento de Lactacyd Ultra Hidratante é uma oportunidade para a marca poder trazer, a mulheres que sofrem deste problema, uma solução eficaz e assim ajudar estas mulheres a viverem as suas vidas em pleno, sem desconfortos íntimos.

HN – A que público-alvo se dirige, de forma geral, este lançamento?

LG – Este novo produto destina-se em primeiro lugar e como mencionado anteriormente, às mulheres que se encontram a entrar na fase da menopausa. Sabendo, com base em dados estatísticos, que a idade média da população feminina portuguesa de entrada na referida fase se situa nos 51 anos, resolvemos dar essa mesma indicação na embalagem do novo Lactacyd Ultra-Hidratante (50+), de forma a simplificar a navegação no ponto de venda e a escolha do produto mais adequado a esse novo ciclo.

Temos, no entanto, um público-alvo adicional que, não estando obrigatoriamente na mesma fase da vida, poderá enfrentar problemas relacionados com menor hidratação da zona íntima (ex.: mulheres que estejam a tomar certos tipos de medicação que causam secura das mucosas ou mulheres diabéticas). Assim sendo, acreditamos que o novo Lactacyd Ultra-Hidratante se tornará muito relevante na melhoria do bem-estar de uma grande parte das mulheres portuguesas.

HN – Em que canais será comercializado?

LG – O novo Lactacyd Ultra-Hidratante estará disponível nas farmácias, parafarmácias e espaços de saúde, em Portugal Continental e Ilhas. Será também disponibilizado online, em alguns sites especializados.

HN – O facto de a marca Lactacyd contar com mais de 60 anos no mercado é uma garantia de confiança para as mulheres?

LG – Acreditamos verdadeiramente que sim. Não é por acaso que 60 anos depois, Lactacyd continua a ser recomendado por médicos e farmacêuticos, e é marca de confiança de milhões de mulheres por todo o mundo.

Todos os dias fazemos questão de nos lembrar que foi a marca Lactacyd a fazer desta categoria de mercado o que ela é hoje em dia e que, por essa mesma razão, temos uma enorme responsabilidade perante as nossas consumidoras. Faz parte da nossa função, enquanto líderes de mercado, consciencializar e educar as mulheres portuguesas para a importância da higiene íntima, com produtos especificamente desenvolvidos para o efeito e com o pH adequado. A qualidade do nosso portfolio reflete-se na experiência de utilização por parte das mulheres portuguesas, tendo a gama Lactacyd produtos que se adequam a todo o tipo de raparigas e mulheres independentemente da sua idade, ciclo de vida ou estatuto social, proporcionando-lhes o apoio necessário para que se sintam prontas para enfrentar qualquer desafio do seu dia-a-dia. São precisamente esses 50 anos que nos permitem ter a oferta mais diversificada do mercado, desenvolvida para estar presente em cada tipo de situação, quer seja numa lógica mais rotineira ou para ajudar a combater algum tipo de problema pontual que tenha afetado a zona íntima das mulheres portuguesas.

Sara Quaresma: Mulheres esquecem frequentemente a importância da hidratação

Sara Quaresma: Mulheres esquecem frequentemente a importância da hidratação

“Na sua maioria, as mulheres usam um produto específico para a  higiene íntima mas, frequentemente, esquecem-se da importância da hidratação”, alerta a farmacêutica Sara Quaresma, diretora-técnica da Farmácia Alagoa. Contudo, este é um passo essencial, “particularmente no período da menopausa”.

HealthNews (HN) – O farmacêutico é um profissional de saúde muito próximo da população e, designadamente, das mulheres. Considera que esse é um fator importante quando precisam de falar com alguém sobre a sua higiene íntima?

Sara Quaresma (SQ) – O relacionamento de proximidade que temos com os utentes torna muito mais fácil, no dia-a-dia, pedirem-nos ajuda e aconselhamento no que diz respeito à higiene íntima. Na maioria das vezes já  pensaram num produto específico mas são muito sensíveis ao aconselhamento do farmacêutico.

HN – É fácil para o farmacêutico distinguir entre problemas que podem ser resolvidos na farmácia e aqueles que requerem a referenciação para o médico?

SQ – É sempre necessário fazer uma avaliação da utente que temos à nossa frente. É preciso ter atenção a situações particulares como a gravidez, amamentação e menopausa, à duração dos sinais e sintomas, verificar se a mulher tem doenças concomitantes, os medicamentos que toma e despistar eventuais situações mais graves que, se não forem possíveis de resolver pelo farmacêutico, terão de ser encaminhadas para o médico. 

HN – Quais são os problemas mais comuns que podem ser tratados pelo farmacêutico?

SQ – A candidíase e as vulvo-vaginites são as situações mais comuns e para as quais as mulheres solicitam o nosso aconselhamento. Normalmente, manifestam-se em situações de prurido, alteração do muco vaginal e/ou odor. 

HN – Quais os seus conselhos para uma correta higiene e hidratação da pele?

SQ – Na sua maioria, as mulheres usam um produto específico para a higiene íntimas mas, frequentemente, esquecem-se da importância da hidratação. O meu conselho passa por fazer a higiene durante aproximadamente dois ou três minutos, uma a duas vezes por dia, com produtos adequados porque a zona genital da mulher tem um pH e uma morfologia diferente da restante pele do corpo.

É muito importante que a lavagem seja efetuada da frente para trás porque sabemos que a zona perianal pode contaminar facilmente a zona vaginal e provocar uma infeção.

Devem ser utilizados produtos hipoalergénicos, suaves e adequados a cada fase da vida da mulher: infância, puberdade, menstruação, gravidez e menopausa. 

É importante desmistificar a ideia do sabão ou dos sabonetes porque estes produtos têm um pH mais alcalino e são mais suscetíveis de contaminação, pelo facto de poderem ser utilizados por várias pessoas. O ideal é utilizar produtos líquidos e com um pH adequado a cada fase da vida da mulher.

Após a higiene, a zona vaginal deve ser seca delicadamente, sem friccionar. É aconselhável, ainda, a aplicação de um produto hidratante compatível com a mucosa vaginal. Este passo é fulcral no período da menopausa porque a pele, devido às alterações hormonais, tem tendência para se tornar mais seca. 

HN – Existem grandes inovações nesta área em termos de produtos?

Quais as mais interessantes, na sua perspetiva?SQ – Na minha opinião, a inovação mais interessante diz respeito aos produtos de higiene que possuem prebióticos e probióticos na sua constituição e que ajudam a manter a flora vaginal. Existem, por outro lado, suplementos orais e vaginais também dirigidos à manutenção de uma flora vaginal adequada e que ajudam a prevenir as infeções vaginais.

Rafaela Miranda: “Para uma boa higiene íntima é importante que as mulheres conheçam a sua anatomia”

Rafaela Miranda: “Para uma boa higiene íntima é importante que as mulheres conheçam a sua anatomia”

Ainda existe algum pudor das mulheres em falarem sobre higiene íntima. Rafaela Miranda, interna de Medicina Geral e Familiar, chama a atenção para a necessidade de as mulheres conhecerem a sua própria anatomia, a importância da manutenção do pH vaginal e da hidratação para um dia-a-dia saudável.  

HealthNews (HN) – A higiene íntima é um tema que ocupa uma grande parte da rotina diária das mulheres mas, para algumas, continua a ser um tema tabu. Porquê?

Rafaela Miranda (RM) – Não lhe chamaria “tabu” mas, de facto, ainda existe algum pudor das mulheres em falarem sobre higiene íntima e abordarem este assunto na consulta. Esta circunstância deriva de muitos fatores, desde a educação conservadora às crenças enraizadas. Por outro lado, o facto de as mulheres manifestarem esse pudor, faz com que os homens também o tenham. Não falam uns com os outros, geram-se constrangimentos e inibição mas, de facto, este é um assunto muito importante para o quotidiano de qualquer mulher.

Para as mulheres fazerem uma boa higiene e terem uma relação saudável com o seu corpo, é importante que conheçam a sua anatomia. Têm, por exemplo, uma incidência muito maior de infeções do tracto urinário em comparação com os homens, justamente porque a distância entre a uretra e a vagina, e entre a vagina e o ânus, é muito menor do que no sexo masculino. Além disso, na mulher, a uretra tem um comprimento menor, o que facilita a ocorrência de infeções.

HN – Quais são as queixas que mais ouve na consulta?

RM – Temos as queixas do foro sexual e as infeções vulvovaginais. Estas podem ser causadas por vírus, fungos ou bactérias. É importante sabermos que o pH vaginal varia ao longo da vida da mulher e ao longo do ciclo menstrual. A influência é hormonal. 

O ideal seria manter um pH ácido, entre 4 e 5. Qualquer perda deste equilíbrio provoca alterações ao nível da flora vaginal, o que favorece o aparecimento de infeções. 

HN – Quais são os cuidados a ter durante a menstruação, depois de manter relações sexuais ou durante tratamentos ginecológicos?

RM – Há cuidados gerais que devemos adotar sempre: higiene da região anogenital, uma a três vezes por dia, dependendo do clima, do biótipo da mulher, da atividade física e de doenças prévias que possam existir. 

O tempo de higiene nunca deve ser superior a dois ou três minutos para não  provocar secagem excessiva, com abrasão.

A região anogenital deve ser lavada suavemente e devemos escolher sempre um gel com pH ácido. Para evitar as infeções vulvovaginais, como as infeções do tracto urinário, é importante lavar e secar sempre de frente para trás, para não trazer as bactérias em direção à vulva.  

HN – Que fatores favorecem o aparecimento de infeções?

RM – Podem ser muitos. Desde o uso de produtos de higiene inadequados  – como, por exemplo, produtos de supermercado que, frequentemente, nem têm a indicação do pH, podendo ser mais alcalino -, duches vaginais, lavagens excessivas ou intensas, o uso do penso higiénico diário, roupas justas e apertadas… 

HN – Porque motivo é tão importante o equilíbrio da flora vaginal?

RM – A flora vaginal, ou a microflora genital, é constituída por um conjunto de microorganismos que se encontram na vagina. São esses microorganismos que contribuem para manter o pH em níveis ideais e nos protegem. Contudo, podem tornar-se nocivos quando existe uma proliferação de determinado microorganismo, bactéria ou fungo. 

HN – Quais os fatores que se devem privilegiar no momento de escolher um produto específico para a higiene íntima?

RM – Em primeiro lugar, os sabonetes em barra não devem ser usados. Não só para a higiene desta região mas também da pele em geral. Em casa, acabam por ser compartilhados por outras pessoas e há sempre o risco de contaminação. 

Por outro lado, os sabonetes têm um pH mais alcalino, que os tornam desaconselhados para a zona genital. Vão promover secura, a diminuição da acidez de que falámos, e a desregulação da flora vaginal.

Os sprays, perfumes, talcos, toalhitas, também não devem ser usados porque o objetivo é manter o pH nos valores ideiais.

A hidratação é uma etapa por vezes negligenciada – sobretudo nas mulheres após a menopausa – mas, da mesma forma que existem lubrificantes vaginais, também existem hidratantes vaginais adequados, que vão manter o pH ideal e reduzir a secura.

Lactacyd e Corações com Coroa encaram juntas a “Saúde íntima sem tabus”

Lactacyd e Corações com Coroa encaram juntas a “Saúde íntima sem tabus”

Esta manhã, a apresentadora Catarina Furtado, a atriz Carla Andrino e a influenciadora digital Liliana Filipa conversaram sobre “saúde íntima sem tabus”, precisamente porque este tema ainda não é encarado com a naturalidade necessária para combater os problemas das mulheres.

Para Catarina Furtado, são problemas que exigem esforços conjuntos, pois “o mundo só poderá andar quando os governos cumprirem as suas promessas, a sociedade civil se mobilizar e as empresas olharem para o investimento nas pessoas”.

Acima do lucro imediato, a apresentadora defende, portanto, o “lucro maior” que é “vivermos todos melhor”, que também tem como consequência o aumento do poder de compra.

O donativo hoje entregue vai apoiar o projeto “Todas merecemos”, que desmistifica a menstruação através de um conjunto de ações junto da comunidade. A primeira atividade, que já começou, é ir às escolas “falar sem tabus nenhuns” sobre este tema e outros ligados à saúde e à sexualidade, como as infecções sexualmente transmissíveis, com a presença de uma médica.

Catarina Furtado alertou ainda para a menstruação enquanto “tabu imenso”, “que em Portugal, que é um país desenvolvido, também existe”. “E existe uma coisa chamada pobreza menstrual”, que faz com que as meninas “não falem sobre a menstruação” e “sejam penalizadas porque não existem produtos acessíveis para elas”, “e porque nas escolas também não há essa parte da higiene para elas”, continuou. No ensino em Portugal, a apresentadora encara a disciplina de cidadania e desenvolvimento como uma oportunidade importante para abordar estas questões.

Nos países em desenvolvimento, as raparigas deixam mesmo de ir à escola porque não têm os produtos de que precisam, recordou Catarina Furtado, que acredita que desconstruir a discriminação com base na saúde íntima começa por eliminar tabus, também com a ajuda dos rapazes e dos homens. “Não há evolução se não for feito com envolvimento masculino”, afirmou.

Nesta conversa, todas as oradoras fizeram questão de incluir o sexo masculino, concordando que os homens também têm de estar informados.

Carla Andrino disse que o empoderamento “tem de vir de nós, de dentro”, mas salientou a importância de, na sua vida, poder contar com um companheiro que respeita as suas escolhas e a respeita enquanto indivíduo.

Por sua vez, Liliana Filipa destacou a relevância da presença dos homens nestas talks – nas suas palavras, “eles deviam estar presentes sempre” – e a importância destes eventos para a sociedade em geral.

“É ótimo termos este tipo de eventos, termos este tipo de talks e falarmos sobre aquilo que realmente é importante. É bom associar-me a marcas em que acredito, como a Lactacyd. Acredito numa marca que quer evoluir, que quer melhorar a saúde íntima, neste caso, e que se preocupa com a diversidade”, referiu a influenciadora digital.

Andreia Santos, Brand Manager da Lactacyd, disse ao HealthNews que a parceria com a Corações com Coroa diz muito sobre o DNA como marca. E explicou: “Estamos a melhorar a vida das mulheres através de produtos de qualidade que ajudam a ter uma boa saúde íntima, que ajudam na prevenção, sim, mas também queremos poder ajudar a comunidade e tornar estes produtos mais acessíveis para todas, e que a informação possa circular melhor e estar disponível para todos”.

A Corações com Coroa “fazia um fit perfeito” porque “apoiar e empoderar as mulheres são objetivos da marca”, prosseguiu a sua representante.

“Nós gostávamos que não fosse uma coisa one shot e pudéssemos dar continuidade a este apoio, e queremos que a Lactacyd possa continuar a ser uma marca que ajuda as mulheres de várias formas”, concluiu.

HN/Rita Antunes