02/03/2023
“Os novos casos de cólera caíram para 2.880 na semana que terminou a 26 de fevereiro, uma queda de 37% em comparação com a semana anterior, quando foram registados 4.584 casos”, refere a OMS em comunicado.
As mortes permaneceram “quase inalteradas, diminuindo marginalmente de 82 para 81 no mesmo período”.
Moçambique é um dos 12 países africanos afetados por cólera, doença associada à falta de saneamento básico e que irrompe sazonalmente na época das chuvas.
O Governo moçambicano, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde, começou na segunda-feira uma campanha de vacinação prevendo abranger 720 mil pessoas em todo o país.
Segundo o Ministério da Saúde moçambicano, o atual surto da doença já fez 37 mortes no país.
A OMS alerta que o aparecimento da cólera está a ser agravado por “eventos climáticos extremos e conflitos que aumentaram as vulnerabilidades, já que as pessoas são forçadas a fugir de suas casas e enfrentar condições de vida precárias”.
Em Moçambique, a tempestade tropical Freddy causou desde sexta-feira danos em 55 unidades sanitárias, referiu a OMS, citando um balanço preliminar com 44.000 pessoas afetadas e quase 3.500 quilómetros de estradas danificadas.
LUSA/HN
03/02/2023
Rui Portugal defendeu também ser essencial garantir uma rede de prestação de cuidados que garanta a equidade no acesso e a disponibilidade de equipas diferenciadas em todo o país na área do cancro.
Na abertura da cerimónia da comemoração do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, que está a decorrer no Infarmed (Lisboa), Rui Portugal disse que as estimativas apontam para o surgimento de cerca de 60.000 novos casos de doença oncológica anualmente, o que corresponde à dimensão da população dos concelhos de Portimão ou da Figueira da Foz.
Por outro lado, observou, nascem em Portugal cerca de 90 mil crianças, o que quer dizer que o número de novos casos de cancro corresponde a cerca de dois terços dos nascimentos todos os anos no país.
“A maior esperança de vida dos portugueses, a exposição a carcinogéneos e os estilos de vida menos saudáveis justificam o aumento progressivo do número de novos casos”, disse Rui Portugal, defendendo que “conhecer, vigiar e intervir na doença oncológica é uma prioridade em saúde em Portugal”.
O subdiretor-geral da Saúde salientou ainda que as doenças oncológicas são a principal causa de morte prematura em Portugal e são responsáveis por mais 100.000 anos de vida potencialmente perdidos.
“Registam-se todos os anos cerca de 28.000 mortes, que é o equivalente [à população] do concelho de Santiago do Cacém, Anadia ou Tavira”, elucidou, comentando que eram como desaparecessem todos os anos.
Segundo Rui Portugal, os anos de vida potencialmente perdidos por cancro são oito vezes mais do que os atribuídos à infeção por VIH e uma vez e meia mais do que os atribuídos por doenças cardiovasculares.
“Naturalmente, estes números, estas informações têm que preocupar a sociedade portuguesa e as autoridades de saúde”, salientou.
Por outro lado, acrescentou: “Temos de ter orgulho” nas taxas de sobrevivência a cinco anos relativamente à doença oncológica da próstata, da mama, do cancro cervical e mesmo colo do útero que “foram melhores do que a média da União Europeia nos últimos relatórios”.
Rui Portugal referiu ainda as preocupações que existem relativamente às “desigualdades existentes na sociedade, quer por determinantes geográficos quer por determinantes próprios das pessoas, famílias e comunidades que têm que ser naturalmente vigiadas”.
“Se a exposição em situações de ambiente de trabalho pode e deve ter intervenção decisiva e rápida, outras requerem maior conhecimento e têm maior dificuldade em produzir resultados e melhorias em ganhos em saúde”, disse, defendendo que as principais políticas de saúde pública para controlo da doença oncológica deverão centrar-se nos seus determinantes como o tabaco, o consumo do álcool, obesidade.
Segundo Rui Portugal, é igualmente necessário promover hábitos alimentares e atividade física em todas as faixas etárias.
LUSA/HN
28/12/2022
O ministro da Saúde italiano, Orazio Schillaci, “está a avaliar a possibilidade de tornar os testes obrigatórios para todos os viajantes que cheguem da China”, revelou o ministério em comunicado.
O ministro também está “em contacto (…) com as autoridades competentes de outros Estados-membros da União Europeia (UE) para definir estratégias comuns”.
“A vigilância e prevenção, através da sequenciação, são fundamentais para identificar atempadamente possíveis novas variantes que possam suscitar preocupações e que nesta fase não estão a circular em Itália”, referiu o ministério, na mesma nota informativa.
A região da Lombardia, onde se situa o aeroporto internacional de Malpensa, em Milão, já decidiu “submeter a teste molecular (…) todos os viajantes e tripulantes provenientes da China”, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano no seu ‘site’ dedicado aos viajantes.
Em Itália, a saúde é uma área de competência das autoridades regionais, e cada uma delas pode portanto tomar medidas diferentes.
Em 2020, a Lombardia foi a primeira região da Europa a entrar em confinamento para conter a pandemia do novo coronavírus responsável pela Covid-19 e vive ainda com o trauma pelo choque da primeira vaga de casos, altamente mortal.
“Esta disposição entra em vigor imediatamente e até 30 de janeiro de 2023, salvo reavaliação da situação epidemiológica”, lê-se no aviso publicado no ‘site’ do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O Japão também anunciou hoje que vai restabelecer os testes obrigatórios para viajantes oriundos da China continental a partir desta sexta-feira.
A ilha de Taiwan, que a China afirma como parte do seu território, também anunciou que vai realizar controlos em viajantes que cheguem do território continental chinês
O fim abrupto da política chinesa de “zero covid” está a suscitar preocupações em vários países, incluindo os Estados Unidos, que estão a considerar restrições de entrada aos viajantes chineses, uma vez que a China enfrenta atualmente a maior vaga de infeções do mundo, amplificada pelo aparecimento de novas variantes.
As autoridades chinesas puseram termo à maioria das medidas contra a Covid-19 sem aviso prévio em 07 de dezembro, no meio de crescente exasperação pública e de enorme impacto na economia após três anos de restrições.
A falta de transparência em relação ao número de contágios, que as autoridades deixaram de publicar diariamente e dizem ser difícil de contabilizar já que os testes deixaram de ser obrigatórios, causa também apreensão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já se manifestou, na semana passada, “seriamente preocupada” com a vaga de novos casos de Covid-19 na China, e pediu a Pequim maior transparência para poder enfrentar futuras pandemias.
A Covid-19 é uma doença respiratória infeciosa causada pelo SARS-CoV-2, detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
LUSA/HN
03/12/2022
De acordo com o boletim epidemiológico semanal, divulgado no portal do Governo açoriano, há 11 doentes com Covid-19 hospitalizados, mas apenas quatro foram internados devido à infeção por SARS-CoV-2.
Dos quatro doentes internados devido à Covid-19, dois encontra-se no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, um no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira e outro no Hospital da Horta, na ilha do Faial.
Dos sete doentes que foram internados por outros motivos, mas testaram positivo à Covid-19, cinco estão no Hospital de Ponta Delgada e dois na Terceira.
Quanto aos novos casos identificados, 46 foram diagnosticados na ilha de São Miguel, oito no Faial, sete na Terceira, um em Santa Maria e outro no Pico.
No arquipélago, desde o início da pandemia, foram administradas 584.717 doses de vacinas contra a Covid-19, estando 92,7% da população (219.069 pessoas) com a vacinação completa e 55,4% com a vacinação de reforço (130.895 pessoas).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram confirmados na região 121.635 casos de infeção por SARS-CoV-2, 120 óbitos por Covid-19 e 121.087 recuperações.
LUSA/HN
19/11/2022
Segundo o boletim epidemiológico semanal, divulgado no portal do Governo Regional, há oito doentes com Covid-19 hospitalizados, mas apenas quatro foram internados devido à infeção por SARS-CoV-2, estando dois deles no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, um no Hospital da Horta e outro no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
Quatro doentes foram internados por outros motivos, mas testaram positivo à Covid-19, estão todos hospitalizados em Ponta Delgada.
A morte por Covid-19 registada na última semana aconteceu na Ilha Terceira.
Quanto aos novos casos identificados, 71 foram diagnosticados na ilha de São Miguel, 12 na Terceira, quatro no Faial, quatro no Pico, quatro em Santa Maria e um na Graciosa.
No arquipélago, desde o início da pandemia, foram administradas 581.285 doses de vacinas contra a Covid-19, estando 92,6% da população (218.952 pessoas) com a vacinação completa e 55,3% com a vacinação de reforço (130.644 pessoas).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram confirmados na região 121.498 casos de infeção por SARS-CoV-2, 119 óbitos por Covid-19 e 120.891 recuperações.
LUSA/HN