22/01/2022
O juiz Jeffrey Brown, que foi nomeado para o Tribunal Distrital do Distrito Sul do Texas pelo então Presidente Donald Trump, decidiu que os opositores à medida de Biden seriam bem-sucedidos em tribunal pelo que decidiu bloquear a aplicação da exigência.
Biden anunciou em setembro que mais de 3,5 milhões de funcionários federais seriam obrigados a vacinarem-se, sem opção de fazerem testes regulares como alternativa, a menos que obtivessem isenções médicas ou religiosas comprovadas.
A exigência começou em novembro passado, e a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse ontem que 98% dos funcionários federais já foram vacinados.
“Temos confiança na nossa competência legal para esta questão”, acrescentou Psaki.
Os que não cumpriram a exigência foram encaminhados para aconselhamento e poderiam ser demitidos por ordem executiva assinada por Biden.
O juiz Jeffrey Brown escreveu na providência cautelar que a questão era se o Presidente “pode, com um golpe de caneta e sem a contribuição do Congresso, exigir que milhões de funcionários federais se submetam a um procedimento médico como condição de seu emprego”.
“Isso, no estado atual da lei, como foi recentemente expresso pelo Supremo Tribunal Federal, é ir longe demais”, acrescentou.
O Departamento de Justiça disse que vai recorrer da decisão.
A ação que desencadeou a providência cautelar foi movida pelo grupo Feds for Medical Freedom (Funcionários federais pela Liberdade Médica, numa tradução livre em português).
LUSA/HN
22/01/2022
O procedimento durou 30 minutos e, segundo a mesma fonte oficial, o coração e as artérias do Chefe de Estado “foram considerados saudáveis e a funcionar corretamente”, pelo que Obrador deverá retomar as suas atividades ainda este fim de semana.
López Obrador tinha entrado no hospital militar central para efetuar um ‘check-up’ médico de rotina, anunciara no dia anterior o porta-voz presidencial.
O Presidente, de 68 anos, sofreu um enfarte agudo do miocárdio em dezembro de 2013, razão pela qual se submeteu então a uma cirurgia coronária.
O Presidente reapareceu na passada segunda-feira após a sua segunda infeção de Covid-19, doença de que padecera já em janeiro de 2021.
Mesmo assim, disse ter sofrido apenas sintomas ligeiros durante a semana em que esteve isolado.
“Não tinha febre, a minha oxigenação era muito boa, acima dos 90%. Não tinha dores no corpo, dois dias de rouquidão e ardor na garganta, basicamente isso. O meu tratamento consistiu em cuidar de mim, isolar-me, beber muita água”, afirmou.
LUSA/HN
03/01/2022
Num comunicado, o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde o chefe de Estado brasileiro está internado, informou que Bolsonaro “está estável, em tratamento e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipa do médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo”.
“No momento, sem previsão de alta”, acrescenta a nota.
Antes, a Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM) do Governo brasileiro havia informado que o Presidente sentiu um desconforto abdominal e deu entrada no Hospital Nova Star para a realização de exames.
Na sua conta na rede social Instagram, Bolsonaro publicou uma foto de si deitado numa cama e informou que começou a sentir-se mal após o almoço, no domingo.
“Cheguei ao hospital às 03h00 de hoje. Me colocaram sonda nasogástrica. Mais exames serão feitos para possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal. É a segunda internação com os mesmos sintomas, como consequência da facada (06/set/18) e 4 grandes cirurgias. Dr. Macedo, em viagem, chega às 15h de hoje”, escreveu o Presidente brasileiro.
Bolsonaro desembarcou em São Paulo por volta das 01:30 de domingo, oriundo do litoral do estado de Santa Catarina, onde passou a passagem do ano.
De acordo com os ‘media’ locais, o Presidente deixou o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), à meia-noite de domingo, a bordo de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), e seguiu até Joinville (SC), onde embarcou para São Paulo.
Os ‘media’ brasileiros também informaram que o médico António Luiz de Vasconcellos Macedo, que operou e acompanha Bolsonaro desde que este levou uma facada, em setembro de 2018, encontra-se nas Bahamas e está a aguardar por um avião para regressar ao Brasil e avaliar o quadro do Presidente.
A agenda de Bolsonaro não prevê compromissos hoje e na terça-feira.
Desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, o Presidente brasileiro já passou por quatro cirurgias.
Mas também passou por outros dois procedimentos não relacionados com aquele episódio: a retirada de um cálculo na bexiga e uma vasectomia.
Em julho passado foi também hospitalizado devido a soluços persistentes.
LUSA/HN
24/12/2021
Steinmeier referiu ser normal que em democracia nem todos tenham a mesma opinião e que, neste período difícil, existam conflitos, inseguranças e medos.
“Há dois anos que aumenta a frustração, a irritação, a alienação e, infelizmente, também a agressão”, sublinhou para, de seguida, acrescentar que estamos no final de um ano em que ocorreram vários incidentes violentos por parte dos negacionistas da pandemia.
No entanto, ressalvou, o que é decisivo é como se fala do assunto em família, no círculo de amigos e na esfera pública.
“Depois da pandemia temos que ser capazes de continuar a olhar-nos nos olhos, queremos continuar a viver juntos depois da pandemia”, disse Steinmeier que, em 2022, aspira a ser reeleito Presidente por mais cinco anos.
Steinmeier agradeceu ainda “de todo o coração” à “grande maioria muitas vezes calada” que, há meses, age responsavelmente pois, lembrou, o Estado não pode colocar a máscara, nem se vacinar pelas pessoas.
O Presidente disse que a Alemanha raramente enfrentou desafios semelhantes para proteger o bem-estar dos cidadãos como nos últimos 24 meses, desde que a Covid-19 apareceu em Wuhan, na China.
O discurso de Natal de Steinmeier será transmitido na televisão no sábado, dia de Natal, mas foi antecipadamente distribuído aos meios de comunicação social.
LUSA/HN
23/12/2021
“A mortalidade da covid-19 é um dado difícil de calcular, mas não porque alguém tente esconder algo, esse não é o caso”, disse o Presidente russo na sua conferência de imprensa anual, transmitida pela televisão.
Hoje, a Rússia registou 25.667 novas infeções devido ao SARS-CoV-2 e 1.002 mortes, 18 a menos que no dia anterior.
Desde o início da pandemia, o país já acumulou 10.318.650 casos e 301.271 mortes ligadas à Covid-19, embora os dados oficiais de excesso de mortes no país praticamente dupliquem esse número.
Putin sublinhou que os altos números de mortalidade também estão relacionados com a baixa taxa de vacinação e encorajou os russos a perderem o medo da imunização.
Ao mesmo tempo, insistiu que a vacinação não pode ser obrigatória e é preciso “ter paciência e explicar (aos anti-vacinas) a necessidade de adotar certas medidas”.
Atualmente, 59,4% da população adulta está imunizada, através das vacinas ou por ter tido a doença, disse Putin, indicando que essa percentagem pode chegar aos 80% no segundo trimestre de 2022.
O chefe do Kremlin defendeu também o reconhecimento mútuo das vacinas contra a Covid-19 pelos vários países para derrotar a pandemia do novo coronavírus.
“Por que insisto na necessidade do reconhecimento mútuo das vacinas e a sua distribuição pelo mundo o mais rápido possível e quanto mais melhor? Porque se não resolvermos este problema a nível global, a humanidade terá que conviver com isso para sempre”, declarou a cerca de meio milhar de jornalistas russos e estrangeiros.
A primeira vacina russa, a Sputnik V, registada em mais de 70 países, ainda não recebeu a aprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Moscovo espera que o processo seja concluído no primeiro semestre de 2022.
Além da Sputnik V, a Rússia possui outras três vacinas contra o coronavírus, que são utilizadas na campanha de imunização da população, iniciada em janeiro de 2021.
Esta conferência de imprensa anual – que Putin instituiu desde 2001 – serve para o chefe de Estado russo abordar, durante algumas horas, questões políticas, nacionais e internacionais, perante uma audiência que reúne media russos e estrangeiros.
LUSA/HN