Câmara de Alenquer atribuiu 52 mil euros para apoio à compra de medicamentos

Câmara de Alenquer atribuiu 52 mil euros para apoio à compra de medicamentos

Através de um protocolo firmado com as farmácias do concelho, a autarquia comparticipa medicamentos sujeitos a receita médica, tendo como público-alvo munícipes em situação de carência económica comprovada ou com outros indicadores associados.

A atribuição dos apoios tem em conta os rendimentos dos destinatários, sendo o critério a atribuição de 35 euros a quem tem rendimentos até 211,79 euros e de 25 euros aos que auferem até 435 euros.

As candidaturas a este apoio podem ser feitas até ao dia 10 de cada mês, através de um requerimento a entregar no balcão de atendimento no edifício dos Paços do Concelho ou por correio eletrónico para apoio.medicamentos@cm-alenquer.pt

NR/HN

Sanofi Global Health disponibiliza medicamentos em países de baixos rendimentos

Sanofi Global Health disponibiliza medicamentos em países de baixos rendimentos

Em causa estão medicamentos considerados essenciais pela Organização Mundial da Saúde, os quais abrangem diversas áreas terapêuticas, incluindo diabetes, doença cardiovascular, tuberculose, malária e cancro.

O Diretor Executivo, Sanofi, Paul Hudson, destacou em comunicado o papel da companhia no acesso às terapêuticas que os doentes necessitam. “A Sanofi Global Health visa melhorar a vida de milhões de pessoas que agora não conseguem obter a ajuda que precisam. O objetivo renovado da Sanofi é procurar os milagres da ciência para melhorar a vida das pessoas. E a nossa missão de melhorar a vida de todas as pessoas tem de incluir ajudar a garantir um melhor acesso a cuidados e medicamentos de qualidade para as populações carenciadas.”

Do mesmo modo, Jon Fairest, Diretor, Unidade Global Health, Sanofi, explica que “o ançamento da marca Impact e do nosso Fundo Impact são as nossas medidas mais recentes para disponibilizar os nossos medicamentos e para ajudar a levar cuidados de saúde de qualidade e sustentáveis às pessoas nos países mais pobres do mundo. Mas sabemos que não podemos fazer isto sozinhos e, por isso, estamos a construir parcerias a nível global, regional e local que irão ajudar a melhorar e a estabelecer sistemas de saúde para alcançar o nosso objetivo de um mundo mais saudável e mais resiliente.”

A Impact faz parte das medidas tomadas desde a formação no ano passado da Sanofi Global Health, uma unidade sem fins lucrativos dentro da companhia que visa aumentar o acesso aos cuidados de saúde através da distribuição de medicamentos, assim como a construção e reforço dos sistemas locais de saúde em países com um PIB per capita mais baixo.

PR/HN/VC

Mais de 830 mil declarações de IRS entregues nos primeiros dias da campanha

Mais de 830 mil declarações de IRS entregues nos primeiros dias da campanha

De acordo com os dados disponibilizados no Portal das Finanças, até ao início deste quarto dia desta campanha do IRS, tinham sido submetidas 836.431 declarações, das quais 708.478 correspondem a contribuintes que no ano passado obtiveram apenas rendimentos das categorias A e/ou H (trabalho dependente e/ou pensões).

As restantes 127.953 declarações já submetidas são de contribuintes que auferiram rendimentos de outras tipologias, nomeadamente de trabalho independente, prediais ou de capitais, entre outros.

Do total já entregue, mais de metade (456,4 mil declarações) foram submetidas até às 18:00 do primeiro dia da campanha, segundo os dados divulgados na sexta-feira pelo Ministério das Finanças.

A mesma informação adiantava que 54% daquelas declarações tinha chegado através do IRS Automático.

A entrega da declaração anual dos rendimentos obtidos em 2021 iniciou-se em 01 de abril e termina em 30 de junho, estando previsto que o processamento dos primeiros reembolsos ocorra ainda durante a primeira quinzena deste mês.

Em declarações à Lusa, antes do início da campanha do IRS, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, afirmou que há condições para que este ano se regresse aos prazos de reembolsos observados no período pré-pandemia e que “são prazos que andam à volta dos cerca de 17 dias em média”, após a entrega da declaração.

Esta média, resulta do prazo médio entre 11 e 12 dias para o processamento dos reembolsos do IRS automático e de entre 19 e 20 dias para o IRS manual.

Este ano, pela primeira vez, a nota de liquidação do IRS juntará à informação que já disponibiliza (valor do rendimento, deduções, retenção na fonte ou desconto proporcionado pelo município, por exemplo) a taxa efetiva de imposto paga pelo contribuinte.

O objetivo é, precisou Mendonça Mendes, mostrar a cada contribuinte quanto paga efetivamente de imposto.

LUSA/HN

Preços dos combustíveis líquidos subiram mais de 11% em dois anos

Preços dos combustíveis líquidos subiram mais de 11% em dois anos

“O que mais impactou o custo de vida dos portugueses foi claramente a classe da energia, que teve um disparar de preços brutal”, refere Vítor Machado, diretor da Área de Produtos e Serviços da Deco Proteste, à Lusa.

O índice de preços no consumidor, medido pelo INE, revela que os produtos energéticos foram dos que registaram a maior variação entre janeiro de 2020 e janeiro deste ano, a par de bens essenciais alimentares onde também se observam aumentos expressivos, alguns a superar já os dois dígitos.

Segundo os dados analisados pela Lusa, no período considerado, o preço do gás registou uma subida de 7,2%, tendo o da eletricidade avançado 4,4% e o dos combustíveis sólidos observado um agravamento de 6,9%.

Os valores, sentidos pelos consumidores cada vez que têm de abastecer o carro ou de pagar a conta da luz e do gás, não surpreendem Vítor Machado que, em declarações à Lusa, se manifestou convicto de que esta “pressão altista” dos preços da energia ainda vai durar, com o atual conflito no Leste da Europa a pressionar ainda mais os mercados.

No atual contexto “tudo indica que continuará a pressão nos mercados energéticos”, refere, acentuando o “efeito de contaminação” a toda a cadeia de valor que a energia e os combustíveis têm.

“A energia é o sangue que faz circular toda a economia e quando se encontra febril acaba por contaminar todo o corpo”, refere o responsável da Deco Proteste numa alusão à subida generalizada dos preços dos produtos que compõem o cabaz de preços do INE.

No espaço de dois anos, os preços dos materiais para construção e reparação de habitações, por exemplo, subiram 6,5%, menos, ainda assim, do que os 10,6% de agravamento registados nos serviços relacionados com a reparação e manutenção de casas. O preço do abastecimento de água, por seu lado, subiu 0,4%.

Na categoria de acessórios para o lar e equipamentos domésticos, por seu lado, a evolução não foi toda de subida. Os preços do mobiliário e acessórios avançaram 7,4%, mas é possível encontrar vários itens em que a variação é negativa. É este o caso dos têxteis de uso doméstico (descida de 0,8%), dos pequenos eletrodomésticos (-7,3%) ou dos grandes aparelhos domésticos (-2,2%).

Porém o preço da reparação destes equipamentos avançou 3,5%.

Na classe da saúde, os preços registaram igualmente uma subida no período considerado e o mesmo se passou, genericamente, nos transportes, ainda que a evolução dos vários produtos que integram esta classe tenha observado direções diferentes.

Entre janeiro de 2020 e janeiro deste ano, o preço dos automóveis aumentou 6,7% e o das motas 4,8%. Variações ainda assim inferiores à subida de 8,2% nas bicicletas.

Inversamente, os preços dos transportes rodoviários e aéreos de passageiros recuaram 1,4% e 29,2%, respetivamente.

O vestuário e calçado estão entre os produtos cujos preços menos subiram ou não subiram de todo, com o vestuário a aumentar 1,4% e o calçado a recuar 0,6% – refletindo algum impacto da pandemia no modo de vida e de trabalhar ao longo destes últimos dois anos.

Pelo impacto que tem na vida e no bolso dos portugueses, Vítor Machado destaca (a par da fatura energética, habitação e alimentação) a evolução dos preços dos serviços financeiros, que subiram 6,9%.

O responsável da Deco Proteste associa esta evolução “ao conjunto de comissões que foram sendo reanimadas e que têm vindo a contaminar as poupanças dos portugueses”, uma vez que não encontram “semelhante de compensação do lado da remuneração dos capitais”.

Perante o aumento dos preços – e o cenário de uma subida dos juros por parte do Banco Central Europeu (BCE) – Vítor Machado chama a atenção para o impacto que tal terá nas decisões de investimento das famílias.

“São decisões de consumo que vão ser adiadas e que vão impactar as empresas e adiar a retoma”, precisa, assinalando que esta crise poderá ter um efeito semelhante à de 2011, em que se assistiu a uma diminuição de rendimentos (por via do desemprego, aumento de impostos e cortes salariais).

“Esta crise é diferente. Passa pelo ‘esmifrar’ do poder de compra com o aumento de preços, enquanto em 2011 foi mais de diminuição de rendimentos. Mas o efeito é o mesmo: diminuição do poder de compra”, precisa Vítor Machado.

LUSA/HN

Rendimentos reais das famílias na OCDE sobem 0,2% no 3.º trimestre de 2021

Rendimentos reais das famílias na OCDE sobem 0,2% no 3.º trimestre de 2021

Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que o nível de rendimentos reais na OCDE era 4% mais elevado no final de setembro de 2021 do que no quarto trimestre de 2019, o último trimestre completo antes da pandemia.

Pelo contrário, o Produto Interno Bruto (PIB) ‘per capita’ na OCDE só excedeu o nível pré-pandemia em 0,1% no terceiro trimestre do ano passado.

Os maiores aumentos foram registados na Áustria (8,6%), Grécia (5%) e Austrália (4,4%), enquanto no Chile caíram 11,7% devido à terceira retirada antecipada de fundos de pensões.

Entre as economias do G7, os maiores aumentos ocorreram na Alemanha (1,1%) e Itália (1%), enquanto no Japão os dados ainda não estão disponíveis.

O rendimento real é um indicador do bem-estar material utilizado pela OCDE para avaliar quanto dinheiro chega efetivamente às famílias depois da dedução dos impostos e contribuições sociais que têm que pagar e integração das prestações sociais que recebem.

O declínio dos EUA no terceiro trimestre foi muito menor do que a queda de 8% no segundo trimestre depois da retirada no país de algumas medidas pontuais para ajudar as famílias a lidar com o choque económico da pandemia.

Mesmo assim, os rendimentos reais dos americanos no terceiro trimestre de 2021 estavam 5,6% acima do seu nível pré-pandemia, o segundo maior aumento na OCDE depois do Canadá (7,9%).

LUSA/HN