Segunda edição do “AVC 360º – Integrar e Aplicar” decorre nos dias 2 e 3 de junho em Peniche

Segunda edição do “AVC 360º – Integrar e Aplicar” decorre nos dias 2 e 3 de junho em Peniche

O evento consiste numa iniciativa formativa da SPAVC destinada primariamente a médicos especialista de Medicina Geral e Familiar e outros profissionais de saúde dedicados à prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação do AVC.

A SPAVC explica, em comunicado, que o encontro visa promover a “discussão interpares e multidisciplinar, em sessões eminentemente práticas, centradas em casos clínicos, com interação e recurso a televoto”.

O programa culminará com o “Stroke Sunset” – caminhada em grupo destinada à sensibilização da população através da distribuição de folhetos sobre sinais de alarme, fatores de risco e estilos de vida saudável.

Esta reunião é coordenada pelo neurologista Dr. Alexandre Amaral e Silva, membro da Direção da SPAVC.

PR/HN/VC

Congresso Português do AVC realiza-se entre os dias 2 a 4 de fevereiro no Porto

Congresso Português do AVC realiza-se entre os dias 2 a 4 de fevereiro no Porto

De acordo com a nota de imprensa divulgada esta terça-feira pela SPAVC, o acidente vascular cerebral (AVC) é um problema de saúde pública que representa a principal causa de morte e incapacidade em Portugal.

Para o presidente da Direção da SPAVC, Vítor Tedim Cruz, “é essencial formar os profissionais de saúde que contactam com esta patologia sobre as melhores e mais atuais práticas na abordagem do AVC, nas suas diferentes fases de cuidados”.

O 17.º Congresso Português do AVC irá contar com a participação de especialistas nacionais e internacional “de referência em diversas áreas de interesse”.

“A aposta da SPAVC em integrar convidados internacionais no seu Congresso anual tem-se mantido uma constante, por considerarmos que a troca de experiências multiculturais e a partilha de exemplos muito distintos pode ajudar a reinventar a realidade nacional”, comenta o especialista de Neurologia.

O encontro irá incluir temas como a prevenção, tratamento, reabilitação, assim como também a sustentabilidade na saúde ou a saúde mental.

A SPAVC disponibiliza ainda seis cursos formativos pré e pós-congresso, com públicos-alvo diferentes, em temáticas específicas como “Enfermagem Neurovascular”, “Técnicas ultrassonográficas para guiar decisões terapêuticas na Unidade de AVC”, “Como comunicar no pós-AVC com o doente que não consegue falar”, “Genética e AVC”, “A Via Verde do AVC em 9 perguntas” e “Metodologias MIND”.

Na sessão de encerramento, a SPAVC irá distribuir os prémios das três melhores Comunicações Orais (1.º, 2.º e 3.º), da melhor Comunicação Oral – Caso Clínico, das duas melhores apresentações em cartaz (e-poster), do prémio Multiprofissional, do prémio da melhor celebração do Dia Mundial do Doente com AVC, bem como da Bolsa de Investigação Prof. Castro Lopes em Doença Vascular Cerebral.

As inscrições estão abertas para todos os profissionais de saúde interessados, bem como estudantes.

PR/HN/VC

Morreu o neurologista e presidente da sociedade portuguesa de AVC José Castro Lopes

Morreu o neurologista e presidente da sociedade portuguesa de AVC José Castro Lopes

Distinguido pela Direção-Geral da Saúde (DGS) com o Prémio Nacional de Saúde em 2018, José Castro Lopes era considerado uma referência na comunidade médica portuguesa, com uma carreira dedicada ao estudo do acidente vascular cerebral (AVC), que continua a ser a primeira causa de morte em Portugal.

Além da presidência da SPAVC, o neurologista formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), em 1959, foi também docente no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).

Em termos profissionais, José Castro Lopes começou o seu percurso no Serviço de Neurologia no Hospital de Santo António, um serviço que viria a dirigir desde 1977 e no qual criou a primeira unidade de AVC do país. Chegou ainda ao cargo de diretor clínico desta unidade, além de ter liderado o Colégio de Especialidade de Neurologia da Ordem dos Médicos e a Sociedade Portuguesa de Neurologia.

LUSA/HN

Segunda edição do “AVC 360º – Integrar e Aplicar” decorre nos dias 2 e 3 de junho em Peniche

Ministério da Saúde garante que Via Verde do AVC está a funcionar

O esclarecimento à Lusa surge na sequência de um comunicado divulgado ontem pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), no qual a entidade refere o encerramento “por períodos ou por tempo indeterminado, do atendimento à Via Verde do AVC em hospitais Portugueses”.

Questionada pela Lusa, fonte oficial do Ministério da Saúde disse que os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “continuam a acionar a Via Verde do AVC e a encaminhar os doentes para as Unidades de AVC”.

O acionamento da Via Verde do AVC “é a garantia de que utentes com sinais e sintomas de AVC são corretamente assistidos e encaminhados para a unidade hospitalar mais bem preparada para os receber”, diz o Ministério, acrescentando que só este ano o INEM encaminhou 2.322 doentes através da Via Verde do AVC.

No comunicado, o Ministério admite que, pontualmente, “podem verificar-se constrangimentos em determinado Hospital”, por avaria de equipamento ou ausência imprevista em equipas, por exemplo, e que quando tal acontece os doentes são encaminhados para a unidade de AVC mais próxima.

A SPAVC tinha defendido no comunicado que a Via Verde do AVC deve ser uma prioridade e apelou para que o acesso a este serviço seja assegurado em todos os hospitais.

Perante o “encerramento da Via Verde do AVC em alguns hospitais portugueses”, a sociedade apela às entidades competentes para que sejam garantidas “condições” e “assegurado” o atendimento e acesso tanto à Via Verde do AVC, como aos cuidados em unidades de AVC em todos os hospitais do país, dizia a SPAVC no comunicado.

LUSA/HN

Sociedade pede Via Verde do AVC em todos os hospitais

Sociedade pede Via Verde do AVC em todos os hospitais

Em comunicado, a SPAVC afirma que a opção de redirecionar um doente com AVC agudo para outras unidades hospitalares, a mais de 30 quilómetros de distância, representará um “atraso na prestação de cuidados de uma doença emergente, em que o dano causado ao cérebro aumenta por cada minuto sem tratamento”.

“O tratamento agudo do AVC é uma emergência médica, sendo o sucesso das intervenções disponíveis extremamente dependente da rapidez da resposta”, salienta.

Perante o “encerramento da Via Verde do AVC em alguns hospitais portugueses”, a sociedade apela às entidades competentes que sejam garantidas “condições” e “assegurado” o atendimento e acesso tanto à Via Verde do AVC, como aos cuidados em unidades de AVC em todos os hospitais do país.

Lembrando que o AVC é a principal causa de morte e incapacidade em adultos portugueses, a SPAVC defende ainda que a manutenção da disponibilidade de atendimento através da Via Verde do AVC deve ser uma prioridade nos hospitais com esta valência, mas também no sistema de saúde como um todo, “e assumida, como tal, pelos conselhos de administração e entidades governamentais”.

No documento, a organização destaca ainda que “não foram clarificadas as razões” para o aumento da mortalidade por AVC verificada em 2020 em Portugal, conforme os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados do INE, no primeiro ano da pandemia registaram-se 7.125 óbitos devido à Covid-19, representando 5,8% do total de óbitos ocorridos no país e constituindo a segunda principal causa de morte, depois das doenças do aparelho circulatório.

Este resultado tem em conta o número de óbitos em que a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte, foi a Covid-19.

Já as doenças do aparelho respiratório, que em conformidade com o definido pela Organização Mundial da Saúde para a classificação estatística internacional de doenças não incluem a Covid-19, mataram 11.266 pessoas.

LUSA/HN