LEO Pharma promove curso sobre Tromboembolismo Venoso

LEO Pharma promove curso sobre Tromboembolismo Venoso

O curso terá como tema principal “A Farmácia Hospitalar na Gestão do Doente com uma Abordagem Multidisciplinar”. De acordo com a Leo Pharma, esta formação visa “complementar as competências dos profissionais na gestão da trombose em doentes oncológicos e não oncológicos”.

O curso irá atuar em duas áreas: Geral e Oncológica cada uma com diversos módulos que abrangem desde a etiopatogenia e epidemiologia do TEV até aspetos relacionados com a profilaxia da doença em doentes oncológicos, ou interações farmacológicas entre tratamentos oncológicos e anticoagulantes.

Esta formação é dirigida a farmacêuticos hospitalares.

A Leo Pharma revela que em Portugal, o curso conta com a coordenação da Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (APFH) e colaboração de Isabel Vitória Figueiredo, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e de Patrícia Alexandra Teixeira Cavaco do Hospital S. Francisco Xavier, CHLO, Lisboa.

Anualmente, em todo o mundo, ocorrem cerca de dez milhões de novos casos de TEV e a cada 37 segundos uma pessoa morre em consequência do problema. É a terceira causa de morte cardiovascular, a seguir ao AVC e ao enfarte do miocárdio e é considerada uma das complicações mais frequentes e importantes nos doentes com cancro.

PR/HN/VC

Especialistas decidem se aplicam novas restrições à vacina J&J nos EUA

Especialistas decidem se aplicam novas restrições à vacina J&J nos EUA

Casos raros, mas graves, de tromboembolismo venoso (coágulos sanguíneos nas veias), na sequência da vacinação com a dose única da vacina da farmacêutica Janssen, levaram os Estados Unidos a suspender temporariamente a sua administração em abril, para que os investigadores apurassem as causas.

Na altura, os reguladores de saúde dos Estados Unidos decidiram que os benefícios da vacina superaram o risco “muito raro”, desde que os utentes fossem informados das circunstancias, notícia a agência AP.

Esta semana o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano revelou que ocorreram mais casos de coágulos sanguíneos desde a primavera.

Estes casos ocorreram numa taxa de um em cada 100 mil doses administradas, e afetaram principalmente mulheres entre os 30 e os 49 anos.

Registou-se um total de 54 casos de coágulos em mulheres e homens, que causaram nove mortes, dois destes homens, salientou Isaac See, do CDC.

A mesma fonte adiantou que há ainda suspeitas sobre mais duas mortes.

O CDC é responsável por decidir como as vacinas são utilizadas nos Estados Unidos e o seu influente painel consultivo irá agora deliberar se os dados mais recentes devem originar novos limites para esta vacina.

Mais de 200 milhões de norte-americanos já se encontram com o esquema vacinal completo, sendo que cerca de 16 milhões tomou a vacina da Johnson & Johnson.

As outras duas vacinas utilizadas naquele país, Pfizer e Moderna, resultam de uma tecnologia diferente e os reguladores entendem que estas não apresentam risco de coágulo sanguíneo.

Ao contrário da primavera, quando o número de vacinas era limitado, agora existem em abundância as vacinas da Pfizer e Moderna nos Estados Unidos.

A própria doença causada pela Covid-19 pode resultar em coágulos sanguíneos potencialmente fatais, mas as suspeitas recaem sobre a resposta imunológica associada à vacina da J&J e também da AstraZeneca.

Estas duas vacinas utilizam a mesma tecnologia de adenovírus.

O CDC alertou esta semana que não deve voltar a ser administrada a vacina da Janssen a pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos após uma dose anterior desta vacina, ou da AstraZeneca, que não é aplicada nos Estados Unidos.

Vários países recomendaram restrições de idade para a administração destas duas vacinas, determinando que fosse dada preferência às vacinas da Pfizer e da Moderna.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.328.762 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.717 pessoas e foram contabilizados 1.211.130 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

LUSA/HN

Especialistas debatem Hipertensão Pulmonar e o Tromboembolismo Venoso no Porto

Especialistas debatem Hipertensão Pulmonar e o Tromboembolismo Venoso no Porto

“Hipertensão Pulmonar: Back to basics” encabeça um conjunto de palestras que vão realizar-se durante o encontro científico.

O tema “Tromboembolismo Venoso: Back to the Basic” vai ser abordado, trazendo uma reflexão sobre Síndrome anti fosfolípido: novidades; Inflamação como fator de risco trombótico; Infeção COVID-19 fator de risco major e prevenção e tratamento do TEV na infeção COVID-19.

Embolia pulmonar na mulher jovem: o que investigar e como tratar; Embolia pulmonar subsegmentar: tratar ou não tratar?, Trombose e cancro: update e Reabilitação cardio-respiratória: quando e em quem? são, por sua vez, algumas das temáticas que vão estar em destaque, no período da tarde, naquela que será a VI reunião anual.

A VI Reunião Anual do Núcleo de Estudos de Doença Vascular Pulmonar vai ainda ficar marcada pela realização de Assembleia Geral, com vista à Eleição do Secretariado.

Os interessados devem avançar com a inscrição até dia 16.

PR/HN/VC

Bayer recebe nova indicação de rivaroxabano para o tratamento de tromboembolismo venoso em doentes pediátricos

Bayer recebe nova indicação de rivaroxabano para o tratamento de tromboembolismo venoso em doentes pediátricos

Esta nova indicação vem na sequência do parecer positivo dado pelo Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em novembro de 2020.

O uso de rivaroxabano é agora autorizado para tratar e prevenir a recorrência de tromboembolismo venoso (TEV) em doentes pediátricos, desde o nascimento até aos 18 anos, incluindo trombose relacionada com o cateter e trombose dos seios e veias cerebrais (TSVC).

Até ao momento, não existiam tratamentos orais aprovados para a população pediátrica com TEV. Rivaroxabano, que era utilizado de forma frequente em doentes adultos com TEV, é o primeiro Inibidor do Fator Xa oral aprovado para tratamento e prevenção de TEV em doentes com idade pediátrica.

“Embora os avanços na medicina signifiquem que a população pediátrica com doenças potencialmente fatais vivam mais e com mais saúde, aquelas em risco de TEV ainda têm opções de tratamento limitadas”, afirmou o Dr. Joerg Moeller, membro do Comité Executivo da Divisão Farmacêutica da Bayer e responsável pelo departamento de Investigação e Desenvolvimento (I&D). “O TEV”, continuou, “é uma complicação muito grave, independentemente da idade e, portanto, o tratamento adequado deve estar disponível para doentes de todas as idades. Com os dados do estudo de fase III EINSTEIN Junior, rivaroxabano, agora aprovado, pode fornecer a garantia de um perfil de segurança e eficácia, com base nos dados do programa do estudo clínico mais extenso e abrangente concluído até ao momento em tromboembolismo pediátrico”.

O professor Christoph Male, do Departamento de Pediatria da Universidade Médica de Viena, na Áustria, acrescentou: “A disponibilidade da suspensão de rivaroxabano para uso oral evitará a necessidade de manipulações de formas farmacêuticas para adultos e reduzirá substancialmente o número de injeções necessárias para o tratamento anticoagulante padrão e amostra de sangue. Uma vez aprovado, o regime pediátrico de rivaroxabano representará uma alternativa de tratamento vantajosa para doentes pediátricos com TEV no futuro”.

A aprovação desta nova indicação e a opinião positiva do CHMP baseou-se em dados de um programa clínico abrangente, incluindo a fase III do estudo EINSTEIN Junior – o maior estudo concluído até ao momento de investigação no tratamento de doentes pediátricos com TEV .

O TEV pediátrico ocorre geralmente na população pediátrica com doenças potencialmente fatais. Devido às hospitalizações frequentes por longos períodos de tempo, estes doentes apresentam um risco aumentado de TEV. Além disso, o tratamento pediátrico atual de TEV é baseado principalmente em dados observacionais e extrapolação de estudos de TEV em adultos usando heparinas injetáveis e/ou antagonistas da vitamina K.

Durante a fase III do estudo EINSTEIN Junior, após a conclusão de pelo menos cinco dias de anticoagulação com heparina, os doentes no grupo rivaroxabano receberam rivaroxabano, ajustado ao peso corporal equivalente à dose de 20 mg uma vez ao dia para adultos usada para tratar trombose venosa profunda/embolia pulmonar. Estas dosagens foram administradas através de comprimidos ou de uma solução para suspensão oral.

Este estudo demonstrou uma incidência numericamente menor de TEV recorrente em doentes pediátricos tratados com rivaroxabano, em comparação com o tratamento padrão (injeções de heparina isoladamente ou trocadas por um antagonista da vitamina K, como a varfarina). Sem diferença observada no endpoint de segurança primário de hemorragia major ou não major clinicamente relevante, os resultados de eficácia e perfil de segurança observados no estudo EINSTEIN Junior são consistentes com os de estudos anteriores com rivaroxabano em adultos.

A Bayer já solicitou a extensão da patente à Comissão Europeia, após a atualização das informações do produto na União Europeia. A extensão prolongará o período da patente do Xarelto na Europa até abril de 2024.

PR/HN/Rita Antunes

Prevenção e tratamento do tromboembolismo venoso em doentes com Covid-19

Prevenção e tratamento do tromboembolismo venoso em doentes com Covid-19

O programa do webinar vai abordar temas como “Prophylaxis and Treatment of VTE in patients with COVID-19: what we know?” conduzido pela especialista do Hospital Garcia de Orta, Melani Ferreira, e ainda “Diagnosis and Treatment of Venous Thromboembolism in the acute phase in COVID-19 patients: experience from spain” por parte do especialista médico David Jiménez do Hospital Ramón y Cajal de Madrid.

A iniciativa, que tem o apoio da ROVI, conta com a moderação da Coordenadora do NEDVP, Carolina Guedes e de oradores nacionais e internacionais, especialistas da área.

Os interessados devem submeter a inscrição Aqui.

PR/HN/Vaishaly Camões