Page 5 - Healthnews - Especial Eleições 2024
P. 5

  10
E
E
N
N
T
T
R
R
E
E
V
VI
I
S
ST
TA
A
  Ana Paula Martins: “Recursos humanos na saúde é a principal preocupação da AD”
Com as Eleições Legislativas 2024 à porta, as promessas nos partidos florescem. Mas
o que é que a Aliança Democrática (AD) propõe de diferente para o setor da Saúde? Foi esta e mais perguntas que o nosso jornal quis ver respondidas em entrevista à candidata número três por Lisboa. Em Exclusivo, Ana Paula Martins afirmou que a coligação PSD/CDS-PP e PPM quer resolver de vez o problema de recursos humanos na saúde, garantindo: “Não vamos reter ninguém. Somos completamente contra pactos de permanência”. Entre as diversas propostas da AD destaca-se a implementação de um Plano de Emergência SNS 2024-2025, um Plano de Motivação dos Profissionais de Saúde, a digitalização e reorganização de algumas áreas do sistema.
HealthNews (HN) – No programa eleitoral da Aliança Democrática são feitas inúmeras críticas às medidas e decisões adotadas no anterior governo. Há algumas medidas do atual programa de reformas do SNS que irão reverter caso ganhem as eleições?
Ana Paula Martins (APM) – As críticas explícitas e implícitas daquilo que é o processo de reformas em curso no Serviço Nacional de Saúde não
se destina em momento algum a deixar de reconhecer aquilo que, estando a ser feito, pode ter bons resultados. Falo por exemplo dos Centros de Responsabilidade Integrados que agora estão a ser reorganizados com legislação e indicadores próprios. No caso das urgências são matérias que estão a ser aplicadas e que nos parece importante
observar em termos de resultados.
Quando falamos em transformação e reformas que precisam de ser feitas para que o SNS possa responder àquilo que é a procura, sobretudo na fase pós-pandemia, não estamos a querer dizer que não possa haver continuidade de algumas das políticas que demonstrem ou venham a demonstrar bons resultados. Não seria sensato e não é esse o modelo que governação da Aliança Democrática. Isto é um aspeto muito importante porque, naturalmente, quando olhamos para o programa eleitoral não vemos um extenso tratado de propostas e medidas para toda a reorganização do SNS. Aquilo que vemos é um ponto de partida para um programa de governo que foi construído com muitos profissionais de saúde e pessoas
  








































































   3   4   5   6   7