De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.499 novos casos positivos, num total de 191.726.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 74.662 pessoas foram consideradas como curadas.
A região com mais casos positivos da covid-19 é a de Madrid, com 52.946 infetados e 7.132 mortos, seguida pela da Catalunha (39.943 e 3.879), a de Castela-Mancha (16.349 e 1.913), a de Castela e Leão (15.293 e 1.429) e a do País Basco (12.355 e 1.020).
Espanha é o segundo país com mais mortos com a pandemia por cada milhão de habitantes (428 óbitos), depois da Bélgica (453) e antes da Itália (376) e França (286), numa lista em que os Estados Unidos têm 112 e Portugal 64.
O “estado de emergência” está em vigor desde 15 de março até 25 de abril próximo e o chefe do Governo espanhol já avisou que a medida será prolongada pelo menos durante mais duas semanas.
A evolução da epidemia de coronavírus, marcada nos últimos dias por uma diminuição nas urgências, internamentos e unidades de cuidados intensivos dos hospitais, está agora centrada no aumento significativo dos infetados detetados, devido ao aumento do número de testes de diagnósticos realizados.
O primeiro-ministro socialista, Pedro Sánchez, reúne-se na segunda-feira com o líder do Partido Popular (direita), o maior da oposição, para explorar um eventual acordo para a “reconstrução social e económica” do país após a crise do coronavírus.
O Partido Popular tem sido um dos mais críticos deste projeto do chefe do Governo, acusando-o de tentar encobrir a sua “incompetência” na gestão da crise da covid-19.
Pedro Sánchez pretende reeditar um grande acordo de Estado semelhante aos chamados Pactos de Moncloa, um compromisso assinado no palácio com o mesmo nome, que é a sede do Governo espanhol, durante a transição democrática espanhola, em 25 de outubro de 1977, e que teve o apoio de partidos, associações empresariais e sindicais, com o objetivo de procurar estabilizar o processo de transição para o sistema democrático.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 150 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 483 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 657 pessoas das 19.022 registadas como infetadas.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
HN/SO
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