A entrega dos ventiladores estava prevista realizar-se na semana passada, mas devido à “forte competição entre Estados pelo acesso a equipamento” e “interrupções nas cadeias de fornecimento”, incluindo no acesso a componentes, numa altura em que vários países se encontram em estado e emergência, a produção atrasou-se, explicou a mesma fonte.
A forte procura por ventiladores criou disfunções no mercado, numa altura em que a crise de saúde pública, que começou em Wuhan, no centro da China, se alastrou à Europa, Estados Unidos e outras regiões do planeta, resultando numa escassez global.
“Todas as diligências junto de diversas entidades têm sido feitas no sentido de garantir, neste quadro adverso, a entrega dos equipamentos dentro da janela temporal adequada às necessidades médicas do nosso país”, ressalvou a embaixada.
Há uma semana, a ministra da Saúde portuguesa disse que a entrega de 508 ventiladores encomendados à China estava atrasada.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 157 mil mortos e infetou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 502 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 687 pessoas das 19.685 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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