Índia abranda restrições ao comércio a partir de hoje

25 de Abril 2020

Nova Deli, 25 abr 2020 (Lusa) – O Governo da Índia permite, a partir de hoje e após um mês de confinamento total, a abertura dos pequenos estabelecimentos de bairro, mesmo que não vendam produtos essenciais e sob restritas normas de segurança e distanciamento social.

Nova Deli, 25 abr 2020 (Lusa) – O Governo da Índia permite, a partir de hoje e após um mês de confinamento total, a abertura dos pequenos estabelecimentos de bairro, mesmo que não vendam produtos essenciais e sob restritas normas de segurança e distanciamento social.

“Todas as lojas registadas sob a Lei das Lojas e Estabelecimentos, incluindo as que estão em complexos residenciais, bairros e lojas independentes, estão isentas (das restrições) do confinamento”, estabelece uma ordem ministerial, publicada esta madrugada pelo Ministério do Interior.

Não obstante, continuará a ser proibida a abertura das lojas em centros comerciais, segundo a diretiva, ainda que numa clarificação feita pelo ministério esta manhã se acrescente que em zonas urbanas também não poderão abrir as lojas que estão em mercados ou complexos comerciais.

Esta clarificação acrescenta igualmente que as empresas de comércio eletrónico só poderão vender produtos de primeira necessidade, como têm vindo a fazer desde o início do confinamento, em 24 de março, e que foi posteriormente alargado até 03 de maio.

Também não podem abrir os estabelecimentos de venda de álcool, além de restaurantes e bares, que continuarão encerrados, à semelhança de outros espaços públicos, como cinemas ou teatros, não especificados na ordem.

O ministério acrescenta que este abrandamento não se aplicará “em áreas, sejam rurais ou urbanas, declaradas zonas de contenção” do coronavírus.

Até hoje, 24.505 pessoas foram infetadas com covid-19 na Índia, das quais 775 morreram e 5.062 estão já curadas, segundo dados do Ministério da Saúde.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias francesa AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200.000 mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 736.000 doentes foram considerados curados.

Lusa/HN

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Estudante do 2º ano do Curso de Especialização em Administração Hospitalar da ENSP NOVA; Vogal do Empreendedorismo e Parcerias da Associação de Estudantes da ENSP NOVA (AEENSP-NOVA); Mestre em Enfermagem Médico-cirúrgica; Enfermeiro especialista em Enfermagem Perioperatória na ULSEDV.

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